"Abrir uma garrafa é descobrir uma história. O vinho é muito mais do que uvas e fermentações, a maior das alquimias é o mundo que o vê nascer. Cada garrafa carrega amores e ódios, podas, guerras e fantasmas, colheitas. As suas enxertias. Para além da química, são as histórias que tornam um vinho único.... Um dia uma dessas histórias passou-lhe a melhor das prescrições:

-Ó Sergito, sabes como é que se conquista Lisboa?

-Não...

-Com leitão e espumante" Ana Sofia Fonseca in Cada Garrafa conta uma Historia

Se pensarmos em leitão e em espumante somos imediatamente tele-transportados para a região da Bairrada.

Foi neste local, onde o clima mediterrânico se mistura com o atlântico, que a mal-amada mas estupenda Baga encontrou refugio depois de praticamente ter sido banida da sua região de origem (Dão) .

Durante muitos anos, quando as rugas dos vinhos ainda eram consideradas uma mais-valia, a Baga reinava e ditava as leis. Os taninos arredondavam com o tempo e, após uns anos de ansiedade e expectativa, valia a pena abrir uma garrafa.  Mas os vinhos são como as pessoas, por vezes caem em graça, noutras...

Vivemos num mundo demasiado apressado, que não tem tempo para deixar as coisas ocorrem naturalmente e deixar a Baga envelhecer com a calma que necessita. Hoje o novo é o local  de culto que a maior parte dos consumidores de vinho frequenta, fazendo com que a Baga tenha caído nas ruas da amargura.

Por acaso tenho um amigo que pensa exactamente o contrário, mas isso, são contas de outro rosário :-P

Para além de tudo isto, a Baga é como aquela criança difícil, com mau feitio, que quando mal e pouco acompanhada nos faz perder a paciência e leva a uma irritação profunda, porém quando lhe damos amor, empenho e dedicação faz-nos chorar de alegria.

Devido a este carácter bipolar, a Baga foi responsável por muitos grandes tintos do passado (os do Bussaco ainda hoje são obras primas dignas de admiração) mas também por grandes desilusões, aliás como seria previsível que acontecesse com qualquer casta mal cultivada ou negligenciada. Face a tudo isto, a Baga encolheu os ombros e partiu para outras paragens.

Bateu à porta da Bairrada e voltou a renascer, mais tarde, graças ao espírito de protecção de alguns dos melhores produtores de vinho bairradino que a ligaram a uma unidade de suporte avançado de vida: diminuição do porte retumbante, plantação em terrenos bem arejados e drenados (solo argilo-calcárico)  e colheita na sua fase mais madura.

Hoje em dia, a Baga é grande, produz vinhos ruby escuro, densos, com personalidade, boa capacidade de envelhecimento e bastante gastronómicos. Sempre que penso nela lambo os lábios ao surgirem no meu palato as frutas pretas, as groselhas, o pinheiro e o eucalipto. 

Mas não pensem que a Bairrada é só Baga, Bairrada também é a frescura e mineralidade da Maria Gomes e da Bical. É ainda berço dos espumantes de qualidade, quer sejam brancos, tintos ou rosés.

Toda esta riqueza vínica, histórica e cultural merece ser celebrada reunindo o que de melhor há na região. Para materializar esta máxima, realiza-se pelo quarto ano consecutivo o ‘Encontro com o Vinho e Sabores Bairrada’ (EVSB), um evento que promove os néctares e a gastronomia, mas também a oferta turística da região. O evento acontece entre sexta-feira (30 Setembro) e Domingo (2 Outubro) no Velódromo Nacional - Centro de Alto Rendimento de Sangalhos, no concelho de Anadia.

O sucesso das edições anteriores aconselha a que o formato se mantenha: feira de vinhos e sabores, três provas de vinhos comentadas por críticos da Revista de Vinhos, dois jantares temáticos e vínicos, e mais uma edição do ‘Concurso de Vinhos e Espumantes Bairrada’. A novidade deste ano é ‘Baga@Bairrada Party’.

No que toca aos vinhos, para além do contacto com os 33 produtores presentes e da prova livre dos seus néctares, as provas especiais, comentadas por críticos da Revista de Vinhos, são o ponto alto para a comunidade enófila. No total são três, uma em cada dia, e versam vinhos espumantes, brancos e tintos muito diversos entre si, mostrando o quão apelativa é, ou pode ser, a produção na Bairrada. 

Mais que um jornalista e crítico, Luís Lopes é um contador de estórias e um entusiasta pelos vinhos da Bairrada.

 As provas dirigidas e comentadas pelo director da Revista de Vinhos têm o dom de se revelar momentos “de comer e chorar por mais”, ou melhor, “de beber”! O autor da prova, que este ano se intitula de “Bairrada – Três Vindimas de Excelência: 1991, 2001 e 2011’, optou por não revelar os vinhos eleitos. Contudo, o factor surpresa não demoveu os seguidores dos vinhos da região e do próprio crítico de vinhos de se inscreverem e esgotarem, em poucos dias, os 40 lugares disponíveis. Uma prova que tem um custo de €20,00 e que terá lugar no Museu do Vinho Bairrada, no Sábado, dia 1 de Outubro, pelas 18h00.

Olhando para o programa do EVSB e, em particular, das provas comentadas, vemos que o emblemático jornalista e crítico de vinhos João Paulo Martins (Revista de Vinhos e Expresso) antecede a Luís Lopes, com uma prova intitulada de “Bairrada Blend”. A mesma acontece no dia de abertura, às 18h00, mas no Velódromo, palco do EVSB. Neste mesmo espaço, a prova de Domingo, pelas 15h30, é conduzida pelo carismático Luís Antunes (Revista de Vinhos) e dedicada aos “Espumantes de Baga”, onde se incluem nove da categoria Baga@Bairrada.

A prova “Bairrada Blend” contempla vinhos brancos (4) e tintos (8); vinhos que misturam castas clássicas com outras menos tradicionais, mantendo o forte carácter da região. Percorrendo as colheitas de 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014, no total são doze os néctares, oriundos de produtores de há largos anos, mas também de projectos mais recentes. Uma pequena mostra do que pode ser feito na região.

O blog vai estar presente neste encontro para vos contar como foi, apareçam também :-P

 Seguem-se o programa e o press release do evento.

ENCONTRO COM O VINHO E SABORES BAIRRADA 2016

PROGRAMA

Sexta-feira . 30 Setembro

17h00 - Inauguração do EVSB

18h00 - Prova “Bairrada Blend”, por João Paulo Martins

19h30 - Entrega de Prémios do ‘Concurso de Vinhos e Espumantes Bairrada 2016’

20h00 - Jantar Temático “Sabores da Terra”, por Nova Casa dos Leitões (no restaurante do EVSB)

22h00 - Encerramento

Sábado . 01 Outubro

15h00 - Abertura

18h00 - Prova “Bairrada - Três Vindimas de Excelência: 1991, 2001 e 2011, por Luís Lopes

             (no Museu do Vinho Bairrada)

20h00 - Jantar Temático “Sabores do Mar”, por Salpoente (no restaurante do EVSB)

22h00 - Encerramento

Domingo . 02 Outubro

15h00 - Abertura da Feira

15h30 - Prova “Espumantes de Baga”, por Luís Antunes

20h00 - Encerramento do EVSB

Sabores da Terra e Sabores do Mar dão mote aos dois jantares do EVSB

Desde da primeira edição, integram o programa do EVSB dois jantares que são simultaneamente temáticos e vínicos. Um na sexta-feira e outro no Sábado, este dois momentos enogastronómicos têm lugar no restaurante do Velódromo Nacional - Centro de Alto Rendimento de Sangalhos. Os “Sabores da Terra” vão ser servidos pela Nova Casa dos Leitões (Anadia), já os “Sabores do Mar” estão reservados para a criativa equipa de cozinha do restaurante de Aveiro Salpoente. Com um custo de €35,00, a reserva é obrigatória.

As fronteiras da região – estabelecidas em 1867 por António Augusto de Aguiar – situam-na entre dois importantes centros urbanos e universitários, Aveiro e Coimbra, na antiga região da Beira Litoral. Estendendo-se pelos concelhos de Anadia, Mealhada e Oliveira do Bairro, mas também Cantanhede, Águeda e Vagos, desde áreas interiores até ao litoral atlântico, numa distribuição geográfica que privilegia os sabores da terra ao mar.

A fazer cumprir a tradição das casas bairradinas, há que encetar as hostes com o famoso leitão à Bairrada. Antes do prato principal, a Nova Casa dos Leitões preparou um ‘carpaccio de vitela com vinagrete de colheita tardia’ e ‘iscas braseadas com coentros’. O leitão também vai estar presente nos aperitivos, sob a forma de folhados e de paté. Canapés variados, rissóis, enchidos, broa e pão regional completam os sabores salgados. Nos doces, uma ‘trilogia d’Outono’, composta por bolo de ovos, sorvete de laranja, gengibre e gelatina de mirtilo com Baga. A acompanhar, dois novos espumantes de Baga@Bairrada, o ‘Mata Fidalga Vinhas Velhas Baga@Bairrada Bruto branco 2014' e o ‘Aliança Baga@Bairrada rosé 2015’; o premiado ‘Quinta das Bágeiras Pai Abel branco 2014’ e um clássico, o ‘Quinta do Poço do Lobo Reserva tinto’ de 2012.

Famoso pelo receituário de pratos com bacalhau, vai ser esse o anfitrião do jantar protagonizado pelo Salpoente. Elevam-se as expectativas depois de conhecido o prato principal, uma vez que o ‘O Fiel Amigo’ vai ser ‘marinado em Vinhos Tinto da Bairrada’ e harmonizado com ‘Quinta do Ortigão 4 Dezasseis tinto’, da colheita de 2011. O bacalhau vai ainda ser degustado em ‘A Nossa Caldeirada de Bacalhau’, prato que entra com um ‘Tártaro de Atum e Alma de Caviar’ e acompanham com ‘Quinta dos Abibes Sublime branco 2012’. Isto só depois de dadas ‘As Boas-Vindas do Chefe’ e um ‘Aplauso’ (Reserva Bruto Espumante branco 2009) à Bairrada! ‘O Chocolate e a Laranja’ fazem dupla com o ‘São Domingos Cuvée Espumante branco 2012’.

INFORMAÇÕES ÚTEIS

Evento: Encontro com o Vinho e Sabores Bairrada 2016

Data: 30 de Setembro a 2 de Outubro

Local: Velódromo Nacional . Centro de Alto Rendimento de Sangalhos

Morada: Rua Ivo Neves, 405 . Sangalhos . Anadia

Horários: 17h00 às 22h00 (sexta-feira); 15h00 às 22h00 (Sábado); 15h00 às 20h00 (Domingo)

Entrada: Livre

Preço Copo e Bolsa: €3,00 ou €2,00 (desconto de €1,00 a quem apresente convite devidamente preenchido)

Preço Provas Comentadas: €10,00 (Sexta-feira e Domingo); €20,00 (Sábado)

Preço Jantares Temáticos: €35,00, com vinhos incluídos

Reservas: Ana Rita Gonçalves - ritagoncalves@masemba.com ou 215 971 383

Site: www.revistadevinhos.pt (Eventos – Encontro com o Vinho e Sabores Bairrada 2016)

Sobre o Encontro com o Vinho e Sabores:

O ‘Encontro com o Vinho e Sabores Bairrada’ teve a sua primeira edição em 2013. A iniciativa surgiu de uma vontade conjunta de promover o que de melhor a região tem, capitalizando para (re)afirmar a identidade Bairrada através da promoção dos seus produtos mais emblemáticos, como sejam os vinhos e espumantes Bairrada – com certificação de Denominação de Origem –, mas também a sua gastronomia ímpar, com destaque para o leitão da Bairrada, o pão da Mealhada e a sua riquíssima doçaria regional: ovos moles de Aveiro, Amores da Curia, queijadas de Águeda, Folar de Vale de Ílhavo, entre outras iguarias. Este é um evento capaz de atrair milhares de visitantes e que pretende valorizar a imagem da região numa oferta turística integrada onde as valências de enoturismo, do turismo termal, hotelaria e restauração constituem um factor dinamizador.

"A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta.

Basta existir para se ser completo.

Por vezes oiço passar o vento,
E acho que só para ouvir passar o vento vale a pena ter nascido." Alberto Caeiro

Este vai ser o primeiro post relacionado com a viagem extraordinária que fiz a Itália, escolhi-o porque foi um dos locais que mais me fascinou.

Esta história começa com Massimo Ferragamo que ganhou bastante dinheiro com a alta costura italiana, investindo-o em 2003 numa belíssima propriedade de preservação ambiental chamada de Castiglion Del Bosco. Cá para nós, ainda bem que o fez :-P

Para chegar a este lugar encantado tivemos de percorrer 10 km de terra batida, mas o que estava para chegar iria merecer cada partícula de pó acumulado e as tentativas de assassinato sucessivas que a suspensão do carro sofreu :-P

Fomos recebidos pelo simpatiquíssimo Yugo que nos explicou que esta vila  possui 2 mil hectares, dos quais 65 deles  vinhedos com clones da Sangiovese plantados (conta a lenda) por Ferrucio Biondi-Santi (falarvos-ei dele e dos seus vinhos num próximo post) que as usou para produzir os primeiros Brunellos di Montalcino.  A enóloga responsável  é Cecília Leoneschi (que está no Castiglon desde o inicio do projecto) e conta com a ajuda do agrónomo Ruggero Mazzili defensor fervoroso  da agricultura sustentável na Toscana, e ainda com  Beppe Caviola (um énologo bastante conhecido em Itália).

Seguiu-se uma apresentação da propriedade, uma explicação do processo de vinificação e uma visita às caves, no entanto, uma das coisas que mais me impressionou foi a adega destinada aos membros do wine club...

Acho que a imagem fala por si, bom gosto, bons vinhos, funcionalidade, requinte, tudo o que os enófilos sempre sonharam materializado numa sala :-P O objectivo deste clube é compartilhar a paixão por esta propriedade, revelando em primeira mão segredos e as notícias de Castiglion del Bosco. Mas pertencer a este clube significa muito mais, significa poder guardar as nossas garrafas num cacifo em condições de temperatura, humidade e luz ideais e poder também, convidar uns amigos para beber um copo ou então saborear um delicioso jantar nesta sala completamente arrebatadora.

No entanto, não nos afastemos do mais importante, o objectivo principal desta visita era provar cinco vinhos produzidos pela Castiglion del Bosco; o Chardonnay 2015, o Rosso di Motalcino 2014, o Brunello di Montalcino 2011, o Campo del Drago 2011, o Millecento Brunello di Montalcino 2010 (este foi uma surpresa e estava ansioso por o provar) e o Prima Pietra 2012.

Estes vinhos foram provados numa sala lindíssima, calma, aconchegante e harmonizados com uma selecção dos melhores queijos da Toscana, pão caseiro, azeite extra virgem e com o melhor mel que provei até hoje.

Chardonnay 2015:

Produzido na totalidade a partir de uvas Chardonnay é um vinho rico, elegante, ponderado e com um toque de especiarias resultante do envelhecimento em barrica.  No palato mostra-se suave, atraente e fresco.  O seu final relativamente longo e complexidade são surpreendentes para um vinho branco, apesar disso, por vezes,  não basta existir para se ser completo, falta-lhe uma pitada de paixão.

Rosso di Motalcino 2014:

O primeiro tinto em prova, a sua cor rubi avermelhada e brilhante anunciou logo um vinho extremamente saboroso. No nariz revelou-se delicado e sedutor .... primeiro com notas de madeira e especiarias que mais tarde deram origem a notas gulosas de cereja. É um vinho bem equilibrado e estruturado, com um final bastante elegante e duradouro.

Brunello di Montalcino 2011:

No copo apresentou-se denso e sedutor, no nariz é rico, delicado com notas de ameixa, baunilha, cereja,  café, sous-bois  e tabaco.  Na boca é equilibrado e estruturado. Longo, fresco, com taninos sedosos e surpreendentemente cítrico no acabamento.

Campo del Drago 2011:

A principal diferença deste para o anterior é que Campo del Drago é um cru produzido a partir dos melhores vinhedos na área de Capanna.

É um monovarietal Sangiovese e portanto possuidor de uma cor rubi bastante intensa. Entra no nariz com frutas vermelhas bastante maduras, violetas, e ligeiras sugestões de baunilha.  Na boca é complexo, muito bem estruturado, com personalidade, demonstrando boa acidez, taninos finos, bom corpo e com retrogosto bem delicado e frutado. 

Millecento Brunello di Montalcino 2010:

Para mim o melhor vinho desta prova. Grande, muito grande, tão grande quanto novo. Elegância, personalidade, carácter e requinte, este vinho tem tudo (menos as rugas, mas isso só o tempo lhe dará). O bouquet é bastante tímido, mas se esperarmos sorri-nos amedrontadamente para nos revelar morangos , amoras, ervas,  menta e violetas. Surgem também o sous-bois, o anis e as notas balsâmicas resultantes do (pouco) envelhecimento. Adorei as notas de couro, fizeram-me pensar noutro grande vinho :-P A sua acidez extraordinária diz-nos para o guardar por muitos e bons anos.

É um vinho harmonioso, ponderado e com uns taninos espectaculares. Saborear-lo com vista para as bonitas colinas da Toscana fez-me sentir um vento na alma, daqueles que justificam a nossa paixão pelo vinho.

Prima Pietra 2012:

O Castiglion del Bosco possui 10 hectares  de uma propriedade em Riparbella, onde uma vinha com castas de Bordéus (Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, e Petit Verdot) plantadas em field-blend cresce sobre uma colina com vista para o mar Tirreno, é lá que nasce este Super-Toscano.

Este vinho está super concentrado na cor, bem estruturado e elegante. No nariz são abundantes os sabores de frutas roxas, baunilha, anis, cedro e especiarias. O carvalho e o pinheiro sobrepõem-se, mas o fruto mostra boa potencialidade que se pode materializar  após alguns anos em adega. No palato é complexo, profundo, voluptuoso e a fruta vermelha quase que parece decompor-se em pinceladas deliciosas de especiarias. 

A visita à adega e aos vinhedos mostrou que estes grandes vinhos não são fruto do acaso, mas o resultado de um trabalho árduo e apaixonado de quem por lá trabalha.

Mas o Castiglion del Bosco não é apenas vinho,  é uma rara oportunidade de desfrutar a região da Toscana, da forma mais encantadora possível: viver a sensação de estar num castelo situado entre as verdes colinas de Val d’Orcia e ainda experimentar a culinária local e degustar os produtos regionais como o mel e o azeite.

Ficou-me na memória o caminho até à propriedade, que passa por estradas com paisagens deslumbrantes, ciprestes, vinícolas e vilas medievais. Este paraíso encontra-se a 95 km de Florença e a 12 km da encantadora cidade de Montalcino.

Além de passarem por todas estas experiências, os hóspedes do Castiglion del Bosco contam ainda com um SPA e podem praticar actividades como caminhadas, passeios de bicicleta ou a cavalo pelas belas estradas entre vinhas e colinas,apanha de trufas, ténis, golfe e natação.

Cada coisa é o que é, o Castiglion del Bosco é um castelo encantado no qual os sonhos são guardados em barricas. E tudo o que um sonho precisa para ser realizado é de alguém que acredite que ele possa ser realizado. Sou apenas mais um a juntar-me a este sonho de Massimo Ferragamo. 

Agradeço o convite da Serena e da Sabine, e a viagem memorável que o Yugo nos proporcionou, desde pequeno que sabia que nos castelos existiam princepes e princesas, não sabia é que eles gostavam tanto de vinho :-P

Thanks Serena, Sabine and Yugo for the unforgettable journey to your castle, I hope our paths may cross again in the future. Since i was a child i knew that in Castels live princes and princesses, i didnt know that they liked wine so much :-P

Rosewood Castiglion del Bosco
Località Castiglion del Bosco, 53024 Montalcino (Siena), Italy
T: +39 0577 1913001
F: +39 0577 808621
E: cdelbosco@rosewoodhotels.com