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No meu Palato

No meu Palato

Real Companhia Velha eleita a melhor na ‘Viticultura’ pela Paixão Pelo Vinho

A Real Companhia Velha – produtora de vinhos do Douro e Porto com mais de 260 anos de história – foi recentemente distinguida pela revista Paixão Pelo Vinho, que a elegeu como a melhor na categoria de ‘Viticultura’. O anúncio e a entrega de prémios aconteceu na gala de celebração do 10.º aniversário da revista.

Real Companhia Velha Um galardão que destaca a dedicação, o trabalho e o constante investimento nos processos de viticultura das cinco quintas que integram o património da Real Companhia Velha. São mais de 550 hectares de vinhas próprias distribuídas pela Quinta das Carvalhas, Quinta de Cidrô, Quinta do Síbio , Quinta dos Aciprestes e Quinta do Casal da Granja.

 

A revista Paixão Pelo Vinho elegeu a Real Companhia Velha – nomeada entre 10 grandes nomes do sector na referida categoria –, frisando que ao longo da sua história, a Companhia, tem mantido um papel muito importante para o Douro e para os vinhos portugueses. Preservar o legado de gerações anteriores com os olhos postos no futuro é o propósito da Companhia para as suas vinhas, de onde nascem, ano após ano, vinhos de excelência e bastante distintos entre si.

Parabéns!!!

Poseidon: nova remessa do ‘vinho da volta’ vai navegar em alto mar

Batizado em honra ao Deus dos Mares, Poseidon é o vinho do produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas maturado pela ondulação marítima, graças à parceria com o Clube de Oficiais da Marinha Mercante (COMM). Uma nova remessa com três mil garrafas partiu na semana passada do Porto de Aveiro a bordo de um navio bacalhoeiro, para estagiar em alto mar.

 

Foi através de um desafio lançado pelo Clube de Oficiais da Marinha Mercante (COMM), que a Lua Cheia em Vinhas Velhas decidiu recuperar a tradição do ‘vinho da volta’. No ano passado, a travessia oceânica resultou num vinho com características únicas. Na semana passada uma nova remessa com três mil garrafas partiu rumo aos Grandes Bancos da Terra Nova, no Canadá, para estagiar durante três meses a bordo do navio bacalhoeiro Coimbra.

Navio Bacalhoeiro Coimbra

 

Poseidon é um vinho de características ímpares, conseguidas pelo balanço e condições que a travessia oceânica lhe conferem. Esta técnica parte de uma tradição antiga, praticada em tempos pelos produtores de vinho na Madeira. A primeira remessa de garrafas partiu em junho 2016 e durante 81 dias navegou no porão do navio Coimbra. Dizem os marinheiros que o estágio do Poseidon trouxe sorte à pescaria, uma vez que conseguiram encher o porão do seu bacalhoeiro mais rápido do que o previsto.

 O mais recente projeto do produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas partiu novamente em direção à Terra Nova, para maturar pelas ondas do mar. Esta nova remessa coloca as três mil garrafas em estágio e afina-lhes o sabor. Poseidon herda o nome do Deus dos Mares e é “uma homenagem à memória marítima de Portugal e aos pescadores portugueses que ao longo de séculos dedicaram as suas vidas à pesca longínqua”, diz Manuel Dias, administrador da Lua Cheia em Vinhas Velhas.

Poseidon

 As garrafas enviadas para estágio estão numeradas e serão certificadas pelo Clube de Oficiais da Marinha Mercante (COMM) no final da viagem. A primeira remessa de Poseidon, que foi apresentada no final do ano passado, teve muita procura e este novo envio vai maturar garrafas do mesmo lote do vinho Andreza Grande Reserva Tinto 2014 que, concluída a viagem, darão vida ao Poseidon.

Os primeiros de 2017 | Está combinado

"Não vás para esse trabalho que odeias. Hoje, faz algo que gostes. Anda de montanha-russa. Nada no mar nú. Gira um globo terrestre, para-o com o dedo e, em seguida, planeia uma viagem para aquele lugar. Mesmo que seja no meio do oceano, poderás ir de barco. Come alguma coisa exótica da qual nunca ouviste falar. Para um estranho e pede-lhe para te explicar em detalhe os seus maiores medos, as suas esperanças e aspirações secretas, e em seguida diz-lhe que tu te preocupas. Porque ele é um ser humano. Senta-te na calçada e faz desenhos com giz colorido. Fecha os olhos e tenta ver o mundo com o teu nariz, permite que o olfato seja a tua visão. Põe o sono em dia. Liga para um velho amigo que não vês há anos. Arregaça as pernas das calças e entra no mar. Assiste a um filme estrangeiro. Alimenta esquilos. Mostra-me que é possível ser adulto e também ser feliz!” Perdão, Leonard Peacock.
 
O livro de Leonard Peacock aconselha-nos a fazer alguma coisa... Qualquer coisa!!! Porque iniciamos uma revolução, decisão a decisão, toda a vez que respiramos. 
Já pensaram em todos os dias que vivemos e dos quais não nos conseguimos lembrar de nada? Dias tão comuns que o nosso cérebro simplesmente não se dá o trabalho de memorizar. Centenas, talvez milhares de dias passam sem serem registados pela nossa memória. Isso não vos deixa malucos? Saber que muitos dos nossos dias não merecem sequer ficar guardados na nossa memória?!!? Para mim isso é assustador...
As sugestões feitas no pequeno excerto com que iniciei esta publicação, são óptimas para deixarmos mais dias guardados no baú da nossa mente, sobretudo a de conhecer o mundo com o nariz e permitir que o olfacto seja a minha visão. E como se faz isso? Com vinho é claro :-P

Garrafeira

 

Como alguns de vocês já se aperceberam o meu inicio de 2017 foi espectacular, nasceu uma pequena princesa, chamada Beatriz, que me tem enchido os dias e preenchido o coração. Como o tempo agora escasseia, tenho aproveitado para fazer umas visitas, mais frequentes, à minha garrafeira para evitar que o palato se destreine :-P
 

Bia

 Comecei pelos três vinhos portugueses melhor classificados na lista da WineSpectator de 2016 (um ano top :-P)...

Quinta de Cabriz Dão 2014 surpreendeu-me pela conjugação das frutas pretas como a ameixa, a cereja e a amora com um toque adocicado do caramelo. Não é complexo e o corpo é mediano, mas as especiarias, o chocolate, a mineralidade e o toque picante dão-lhe uma harmonia bastante interessante.

Achei mais tarde que o Real Companhia Velha Douro Evel Tinto 2014 se destaca sobretudo pela qualidade e autenticidade da fruta como a ameixa e a framboesa. É macio, fresco e tal como o Quinta de Cabriz possui uma excelente mineralidade.

Quando cheirei o CARM Douro Reserva 2012 vi logo que era outra coisa...  Muito intenso e denso com notas de mirtilos, ameixa, amoras e cerejas pretas conjugadas com pinceladas deliciosas de alcaçuz. Ou contrário dos outros dois, as notas perspicazes da madeira, coco e pimenta dão-lhe uma complexidade envolvente. Na boca, o vinho é fabulosamente concentrado, cremoso, com uma acidez extraordinária, apresentando taninos firmes e uma textura aveludada. O final não desilude,  persistente, intenso e intrigante...

Quinta de Cabriz, Evel e Carm Reserva

 Uns dias mais tarde, voltei a visitar um velho amigo, o Reguengos Garrafeira dos Sócios 2008 que me apresentou o seu irmão mais novo nascido em 2012.

O 2008 continua a ser um dos meus vinhos favoritos, no copo não perdeu a cor vermelha rubi cristalina e límpida, com periferia atijolada resultante dos 8 anos de envelhecimento em garrafa.
No nariz continua a revelar fruta madura e ameixa evoluídas com especiarias, tabaco, sous-bois e baunilha. A madeira é elegante resultante de 8 meses em meias pipas de carvalho francês. Notei, ao contrário de provas anteriores, que surgiram aromas de avelã, noz, madressilva e couro, sinónimo de que o vinho ainda não atingiu o seu potencial máximo. Ainda bem que "sobraram" umas garrafas :-P
Na boca é suave, seco, robusto, com boa acidez, taninos finos e persistentes e com um final de boca longo e harmonioso. A acidez, álcool e taninos continuam relacionados de forma impecável.
O 2012 ainda é uma criança, a cor ruby ainda é carregada e sem qualquer indícios de envelhecimento. As especiarias, figos, coco torrado, baunilha e taninos elegantes mostram que o ADN deste vinho se manteve. Surgem ainda umas notas a café e cacau que enobrecem o vinho.  Harmonioso, complexo e equilibrado, é preciso dizer mais alguma coisa? :-PQuinta do Crasto Douro Superior e Reguengos Garrafeira Sócios 2012

  Num destes dias encontrei na garrafeira umas garrafas "perdidas" de Casas do Côro 2011, resolvi abrir uma garrafa e em boa hora o fiz... No nariz exibiu-se com frutos silvestres, amora, ameixas pretas e mirtilos. A madeira é subtilmente saborosa transpirando canela e baunilha. Os taninos já foram polidos pelo tempo criando um vinho com alguma complexidade. 

Taylor's Quinta de Vargellas Vintage 2012

 Para comemorar o nascimento da bebé abri uma Quinta de Vargellas 2012 da Taylor's

Veste uma cor ruby intensa opaca emanando morangos, cerejas, framboesas, esteva, violeta, giesta, chocolate e baunilha. Todos estes aromas estão extremamente bem equilibrados. No palato possui uma excelente acidez, uma austeridade vibrante e uma harmonia cativante. Tem tudo no sítio, é daqueles que parece feito com pinças :-P

É óbvio que ainda é um benjamim, vai precisar de muitos e bons anos para crescer na garrafa, no entanto já se mostra fino, delicado, complexo e poderoso. Este vinho é um hino à vida...

 

 O perdão que Leonard pede no livro do qual retirei a citação com que comecei, é a essa mesma vida. Pede-lhe perdão por a ter desperdiçado, acho que, ao contrário do que acontece com os grandes vinhos, perdemos a capacidade de sermos felizes à medida que envelhecemos. Querem que ao longo deste ano vos mostre que é possível ser adulto e também ser feliz? Está combinado, a ver se consigo concretizar todas as sugestões constantes do excerto  :-P

Espumantes Baga@Bairrada em destaque na Robert Parker

O fim de ano já lá vai, mas os espumantes da região da Bairrada continuam na ordem do dia. Desta vez coube à reconhecida publicação Robert Parker - Wine Advocate provar e comprovar a qualidade superior dos espumantes Baga@Bairrada, uma iniciativa da Comissão Vitivinícola da Bairrada (CVB), que une os produtores numa causa comum. São as características intrínsecas da casta Baga que mais suscitam a curiosidade de críticos de todas as nações. Vibrantes, elegantes e acessíveis são alguns do adjectivos utilizados por Mark Squires, o crítico responsável pelo mercado português, para os definir.

Espumantes Baga@Bairrada

Na última edição o destaque foi para um dos mais recentes a ser lançado, o ‘Messias Baga@Bairrada Grande Reserva Bruto 2012’, com 90 pontos em 100, classificação também alcançada pelo ‘Quinta do Poço do Lobo Baga@Bairrada Bruto Natural2013’. O primeiro ‘Aliança Baga@Bairrada Reserva Bruto’, de 2013, conseguiu 89 pontos.

 

Mark Squires define o ‘Messias’ como um espumante bastante seco, com excelentes notas de fruta acompanhada pela frescura e um final persistente. Características que associadas ao preço (em Portugal a rondar os €10,00) fazem deste um excelente negócio para apreciadores de espumante.

 

São propostas como o ‘Quinta do Poço do Lobo Baga@Bairrada Bruto Natural’ que fazem com que Mark Squires se renda cada vez mais aos espumantes da região. Uma sugestão, com estágio de 26 meses, capaz de mostrar o seu lado mais leve e o seu final persistente no que toca aos aromas evidenciados. Mais uma vez uma excelente proposta de preço-qualidade. O Baga@Bairrada da Aliança prima por ser multifacetado, de persistência fina, mas que enche o palato. Uma agradável surpresa que merece o destaque da publicação.

Espumantes Baga@Bairrada em destaque na Robert Parker

Aquela que foi para muitos uma região deixada no esquecimento tem vindo, nos últimos anos, a dar sinais claros do seu crescimento e afirmação quer no panorama nacional como internacional. As críticas positivas sucedem-se ano após ano e são iniciativas como os espumantes Baga@Bairrada, proposta pela CVB, que fazem da Bairrada uma região de referência na produção de espumantes de elevada qualidade. Esta associação entre a Comissão e os produtores pressupõe o posicionamento dos espumantes Baga@Bairrada num patamar de valorização especial e tem como objectivo fundamental elevar o valor natural e patrimonial da casta Baga, típica da região da Bairrada.

O que me chega ao palato | La Rosa branco 2015

Se existem excelentes formas de fechar um longo ano de trabalho, uma distinção por parte da afamada revista norte-americana Wine Spectator é certamente uma delas. O privilégio de figurar na última edição de 2016 coube ao ‘La Rosabranco 2015’, um vinho distinto e acessível que se destacou ao atingir 90 pontos, pontuação que o coloca no patamar dos vinhos de excelência, onde apenas entram os de carácter e estilo superior.

 

A colheita de 2015 poderia não ser a melhor, assim diziam as condições meteorológicas registadas, mas a verdade é que a qualidade das uvas do coração do Alto Douro Vinhateiro superou as expectativas e, Jorge Moreira, enólogo da Quintade la Rosa, e a sua equipa conseguiram dar a este ‘La Rosa branco’ a identidade e a elegância dos grandes vinhos durienses. Um vinho harmonioso, elegante e que expressa a vinha e as uvas na garrafa.

 

La Rosa branco 2015

 Este branco, sério e bastante fresco, resulta de um blend afinado ao pormenor entre quatro castas muito presentes no Douro e provenientes de Vinhas Velhas. A casta Viosinho (45%) confere-lhe o corpo e a estrutura que é complementada pelo perfil aromático e complexo da casta Códega do Larinho (30%), uma casta que traz consigo toda a intensidade dos seus aromas frutados e florais. A acidez e frescura ficam a cargo do Rabigato (20%), que adiciona um carácter jovial a este vinho tipicamente duriense. O conjunto fica completo com uma pequena percentagem da casta Gouveio (5%), que lhe confere a persistência necessária para se tornar uma sugestão versátil e acessível.

As particularidades das castas utilizadas unem-se e dão a este vinho notas bastante perfumadas, com aromas cítricos e florais. Ao nível do palato é um branco muito suave e sedutor, cheio de intensidade e sabores que num todo o tornam um vinho equilibrado, longo e fresco. Um vinho misterioso com um potencial de guarda, que promete melhorar em garrafa. Segundo as notas de prova da Wine Spectator, o ‘La Rosa branco 2015’ é um vinho rico e incrivelmente bem esculpido em todo o seu perfil aromático, desde as notas de ananás à pêra Bosc, passando pela tangerina. Um vinho pronto a consumir, como aperitivo ou para acompanhar pratos de peixe.

Quinta de la Rosa

 Uma nota final para o facto de a Quinta de la Rosa praticar uma agricultura sustentável, certificada pelas entidades ADVID e SATIVA. À semelhança dos demais vinhos deste produtor secular, o ‘La Rosa branco 2015’ não contêm, não foi produzido a partir de, e não inclui substâncias com origem em Organismos Geneticamente Modificados. Não são usados quaisquer produtos provenientes de animais.

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

La Rosa branco 2015 • DOC Douro

PVP: €9,00  •  Garrafas: 17.500  •  Álc.: 13,5%  •  Acidez Total: 5,20g/l  •  pH: 3,33      



Créditos: A imagem da Quinta de La Rosa foi retirada do site oficial da Quinta.

O que me chega ao palato | Quinta de Cidrô Pinot Noir tinto 2010

Antes de mais um óptimo 2017 a todos vós!!!

Este novo ano vai trazer algumas novidades para o blog, uma delas, será a criação de uma nova "rubrica" intitulada de "O que me chega ao palato", na qual irei fazer a divulgação de novos eventos, espaços e lançamento de vinhos que me vão chegando.  Desta maneira pretendo que este blog vos possa dar não só a minha opinião subjectiva do que vou provando mas também todas as noticias e novidades que vão surgindo nesse mundo fantástico que é o mundo dos vinhos.

Nada melhor que começar essa nova rubrica com uma nova colheita de um Douro com perfume internacional. 

 

A Real Companhia Velha (RCV) – produtora de vinhos do Douro e Porto com mais de 260 anos de história e mais antiga empresa portuguesa –, tem na sua Quinta de Cidrô aquele que poderá ser considerado o expoente máximo da “Viticultura Moderna”. Ali convivem em perfeita sintonia as mais nobres castas internacionais com as tradicionais castas da região. Deste trabalho chega agora o ‘Quinta de Cidrô Pinot Noir tinto 2010’, um vinho delicado a exprimir a subtileza natural da casta.

 

Real Companhia Velha

A casta Pinot Noir foi um verdadeiro desafio para o terroir duriense. O vinho que dela resulta expressa o grande investimento e trabalho realizado pela RCV. A Quinta de Cidrô transformou-se num modelo de experimentação vitivinícola para toda a região. Numa terra virgem foi usada tecnologia de ponta para plantar as melhores castas, ao longo de uma área que excede os 150 hectares de vinha. Desde o início da produção que é constante a qualidade superior dos seus vinhos.

 

Para obter um ‘Quinta de Cidrô Pinot Noir’ é feita uma cuidadosa selecção de uvas de forma a colher as melhores de entre os diferentes níveis de maturação e produção, procurando estabelecer elevados parâmetros qualitativos e maximizar toda a expressão varietal em termos de acidez e carácter. Parte das uvas foram desengaçadas manualmente e durante a fermentação foi utilizado o método manual de “baixar a manta” de forma a conseguir uma extracção suave capaz de providenciar aromas delicados. Após todo o processo de vinificação, o estágio durante um ano em barricas de carvalho francês, sendo 30% madeira nova.

Quinta de Cidrô Pinot Noir tinto 2010

 Estamos perante um vinho de enorme elegância que nos transporta para uma verdadeira explosão aromática. No copo, o ‘Quinta de Cidrô Pinot Noir’ revela toda a sua intensidade e potencial com notas típicas de cereja, groselha e romã, harmoniosamente integradas com nuances de baunilha e café, proveniente do estágio em madeira. Um final de boca longo e frutado, que se aperfeiçoa após umas horas de decantação. É um vinho verdadeiramente gastronómico que deve acompanhar preferencialmente pratos intensos como cabrito assado ou carnes estufadas.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Quinta de Cidrô Pinot Noir tinto 2010 •  Vinho Regional Duriense

PVP: €15,00  •  Garrafas: 4.800  •  Álc.: 14,5%  •  Acidez Total: 4,7g/l  •  pH: 3,69