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No meu Palato

No meu Palato

Vintage House Hotel com programa especial para celebrar a Páscoa

Um cenário idílico, provas de vinhos, caminhadas, tratamentos de Spa e um almoço muito especial são as propostas do Vintage House Hotel para comemorar a Páscoa em família.

É numa das paisagens mais bonitas de Portugal, em pleno “coração” do Vale do Douro, que está situado o Vintage House Hotel.

Vintage House

Aproveitando a Páscoa, a unidade que reabriu recentemente as portas para a nova temporada primavera/verão, oferece um programa de três dias (14, 15 e 16 de abril) para toda a família usufruir em pleno de dias de descanso e puro relaxamento.

No Vintage House Hotel os dias começam com um pequeno-almoço buffet no salão do rio, onde pode deixar-se encantar pela vista do rio Douro. Além de usufruir de um refúgio confortável e sofisticado num cenário de “cortar” a respiração, os hóspedes têm várias atividades à sua espera, como caminhadas pelas colinas do Douro ou provas de vinho na Quinta da Roêda.

Vintage_House

A vários quilómetros da azáfama da grande cidade, o Vintage House Hotel é ainda o local ideal para quem precisar de descomprimir do stress diário. Para isso estão disponíveis tratamentos de bem-estar. A equipa do Spa Vinothérapie by Caudalie do The Yeatman muda-se, neste fim de semana, para o Douro para “mimar” os hóspedes do Vintage House Hotel.

Ao final do dia, os visitantes poderão “viajar” pelas páginas de um livro no ambiente acolhedor do Bar Library, enquanto desfrutam da companhia de um bom vinho do Porto.

Suite-Junior

Para terminar da melhor forma estes dias descanso, os hóspedes poderão ainda desfrutar de um almoço de Páscoa no Restaurante Rabelo. O menu inclui três pratos que, como não poderia deixar de ser, serão acompanhados pelos melhores vinhos da região.

Estão assim reunidas razões mais do que suficientes para rumar ao Douro com a família e celebrar a Páscoa num ambiente único.

Restaurante Astória | Cegamente na escuridão

"Cozinhar é um acto de generosidade, porque cozinhamos para alguém, mesmo que seja só para nós mesmos. É generoso o acto de dar e também é generoso o acto de receber. De autoconhecimento, porque, para cozinhar, é preciso olhar para fora e para dentro - ver como está o dia, como está a pessoa, e o que é mais adequado preparar e de que forma. Existe o dia de salada de folhas frescas e existe o dia de sopa quente de raízes. De contacto com a natureza, porque os ingredientes da comida costumam ser naturais na origem, a água é natural, o fogo é natural. Por isso, seja o que for que estivermos a comer, devemos comer sem culpa, sem raiva, sem medo. A felicidade melhora a saliva, o corpo acredita que aquilo é bom. Mastigue bem, saboreie ao máximo e agradeça a sua boa sorte. Ou não é uma sorte estarmos vivos e comermos bem?! Sonia Hirsch

 

Aquando da minha visita ao InterContinental Palácio das Cardosas tive a oportunidade de conhecer o restaurante Astória. 

InterContinental Porto - Palácio das Cardosas

A sala é grande, elegante, serena e luminosa, com as mesas generosamente espaçadas para permitir momentos mais privados. Foi o primeiro jantar que tive a dois com a minha esposa, depois da nossa princesa ter nascido, essa atmosfera intimista permitiu que uma longa conversa se tornasse curta demais :-)

Apercebi-me imediatamente que é um restaurante muito bem pensado, de topo e que ambiciona ser muito mais que aquilo que já é. E o que já é, já me convenceu. O serviço é excelente, o menu interessante e as harmonizações sugeridas inteligentes e eficazes.

Restaurante Astória

 Quando nos sentamos numa das suas mesas parece que estamos num casulo com uma janela com vista para um dos locais mais agitados da cidade do Porto. A Praça da Liberdade, a Avenida dos Aliados e a Praça do General Humberto Delgado conversam todos os dias a seus pés.  Esse autentico casulo, que é o Astória, tem o poder de travar o tempo e acelerar a nostalgia, começamos a ver a vida conturbada do Porto em câmara lenta e damos graças pela sorte de estarmos vivos, será que também íamos comer bem? :-P

Restaurante Astória

 Experimentamos o menu de degustação aconselhado pela simpatiquíssima chefe de sala Marta, concebido pelo Chef Pedro Sequeira e harmonizado pelo apaixonado escanção Luís Marinho. É incrível e por vezes surpreendente, a quantidade de pessoas necessárias para que uma refeição realmente funcione, é por isso que cozinhar é sobretudo um ato de generosidade.

Começamos com uma Maionese japonesa (com maçã e aipo) e atum tártaro. Fresco e refrescante, com atum de qualidade suprema. Há momentos na cozinha em que "basta" respeitar a mestria que a mãe natureza tem, e este atum foi respeitado ao máximo. Muito mas mesmo muito saboroso. Foi acompanhado por um Espumante Soalheiro Alvarinho  2014 que emprestou os citrinos e as notas tropicais à suavidade e textura cremosa da maionese. 

Boas vindas

 Seguiu-se o Creme de cogumelos com presunto alentejano, chila fumada e azeite de tomilho. A chila fumada arrecadou (para já) o prémio surpresa do ano :-P Muito agradável e inesperada. O creme contrasta com o salgado do presunto e combina com o doce floral do vinho Ervideira Invisível 2015, um jogo de sabores muito engraçado. Tinham-me falado deste vinho uns dias antes, um vinho branco de uvas tintas, produzido a partir da lágrima de uvas finas da casta Aragonês colhidas durante a noite. Resultado? Uma maturação levada ao limite, originando aromas a pêra, manga e ameixa branca.

 Creme de cogumelos com presunto alentejano | Terrina de foie gras

 Quando no inicio li no menu, "Terrina de foie gras com brûlée de fava tonka e puré de pistacho e redução de vinagre balsâmico", confesso-vos que a minha boca salivou imediatamente. Estou a ficar  foie gras-dependente :-P Este prato é untuoso, rico, guloso. Se o pecado fosse transformado em comida, seria em algo parecido com esta criação. Todo este exagero voluptuoso é equilibrado pelo inefável e adocicado creme de fava conta. Delicioso!!!  A harmonização deixou-me (no inicio) um pouco confuso. O Luís escolheu um Niepoort Dry White Port. Acabou por funcionar muito bem. Este espírito inovador, correndo riscos, procurando o não-óbvio, faz por vezes falta aos escanções de renome. Muito bem feito e harmomizado, as nozes, as amêndoas, a óptima acidez e a doçura acabaram por afagar e polir os aprazíveis exageros do prato.

Garoupa

 Depois deste grande momento eno-gastronómico, era chegada a vez da Garoupa com mousse de couve roxa, tubérculos glaceados e molho de açafrão harmonizado com o Contacto Alvarinho 2015. A textura amanteigada e suculenta da garoupa foi tornada delicada, rica e elegante pelos apontamentos da couve, tubérculos e açafrão. O final amargo, mineral e seco do Alvarinho equilibrou todo este conjunto.

Depois ...ai depois, o grande momento da noite,  pelo menos aquele que ocorreu dentro das quatro paredes do restaurante :-P, Lombinho de javali confitado e alheira do bosque com cogumelos silvestres e molho de mirtilo.

Lombinho de javali confitado

Este prato merecia ser provado por toda a gente que respeita a comida, gastronomia e restauração. Aliás, não por aqueles que a respeitam, por aqueles que são apaixonados por ela. Arriscar e inovar, javali com alheira, misturar o clássico com o novo, pode resultar em pratos inesquecíveis como este. Jamais olvidarei o modo como o javali lutou no meu palato com o molho de mirtilos, frescura e untuosidade tudo no mesmo momento, não vos consigo dizer quem ganhou essa luta, ou melhor, até consigo, ganhei eu :-P

O Vallegre Reserva 2011 foi o meu vinho favorito deste jantar, de cor rubi muito profunda no nariz, revela esteva, violetas, mirtilos, cerejas, framboesas, especiarias e um toque de madeira fina. É musculado, denso e com muita personalidade. A acidez e taninos complementam-se dando origem a um conjunto muito elegante e equilibrado. Acompanhou na perfeição a obra prima que é este prato.

Bolo podre / Bolo de chocolate V6

 As sobremesas foram o final perfeito para esta noite, Bolo podre com neve de queijo fresco, gelado de abóbora e crocante de canela e mais tarde um Bolo de chocolate "V6" e duo de sorbets. O bolo foi baseado numa receita tradicionalmente alentejana.  O azeite, a canela, o mel e o modo como foi concebido respeitam as raízes da doçaria conventual.  É denso, delicioso e carregado de sabor.

O Bolo de chocolate "V6" deve o seu nome aos seis tipo de chocolate (anufaktura Czekolady (Polónia), Duke od Delhi (Inglaterra), Bjorn (Suécia), Mulaté (Lituânia) e dois Amma (Brasil)) usados na sua confecção. Não deve ter sido fácil conjugar e equilibrar os seis, mas o Chef conseguiu-o. Quem gosta de chocolate tem mesmo de provar este bolo. Os diferentes sabores, aromas e texturas tornam esta sobremesa quase tão surpreendente quanto saborosa e doce. Toda esta riqueza foi equilibrada e potenciada pela frescura e pouca doçura do Quinta Portal Moscatel do Douro Reserva 2004. A nobreza sensorial do V6  foi ainda enriquecido com aromas de pêra, maça madura e damasco caramelizado do vinho.

Até à próxima :-P

 Neste negócio dos restaurantes, a coisa mais difícil, quando se atinge um certo nível, é ficar actual, dia após dia. O mundo muda muito rápido ao nosso redor, e por mais difícil que seja, a chave para o sucesso é abraçar esta mudança constante e acompanhar esse dinamismo.

Há muitos momentos na vida em que não podemos ver o que nos espera ao virar da esquina, e é precisamente nessas ocasiões, quando o nosso caminho para a frente não está claro, que devemos manter corajosamente a nossa atitude irreverente,  colocando, com confiança, um pé antes do outro enquanto marchamos cegamente na escuridão. 

 A todos do restaurante Astória, nunca tenham medo de tentar algo novo, como fizeram com este menu, é esse o tempero da vossa vida.

 

 

Obrigado pelo vosso convite Andreia Martins, convidar alguém significa ocupar-se de sua felicidade durante todo o tempo em que estiver sob nosso tecto, fomos muito felizes convosco ;-)

Telhas Terra D'Alter 2010 | Onde o tempo caminha sem chegar

“Espreitei a flor do jasmim quando a luz do Sol já serenava. O céu tinha a voz dos pássaros. O perfume das flores ali estava, à espera de pousar na mão aberta.” Ezul

 

Depois de tantos eventos, viagens e publicações um pouco mais extensas, um regresso às origens e às notas soltas...

Hoje para vos falar do Telhas Terra D'Alter 2010.

Já tinha este vinho na garrafeira há três anos, abri a garrafa hoje ao jantar, e em boa hora o fiz :-P

Telhas 2010

Roxo profundo no copo, picante, baunilha, fruta preta, damasco, cedro e sobretudo madeira de excelente qualidade no nariz, possui uma boca suave e uma deliciosa adstringência, é intenso, delicado e com equilíbrio espectacular de especiarias, fruta, frescura e álcool. A frescura está muito bem balanceada pela acidez. Acaba longo, misterioso, muito misterioso, daqueles que esconde mais que aquilo que mostra, é encorpado e possante, vagueando pela nossa mente até que nos esqueçamos dele, se um dia isso acontecer.

 Acho no entanto que o melhor deste vinho ainda está por chegar, tem tudo para crescer ainda mais em garrafa.

Ouve ainda um outro aroma que detectei, violetas, para mim o vinho com mais violetas que bebi até hoje, o perfume das flores do Alentejo ali estava, dentro daquele copo, à espera de pousar na minha alma.

 

Telhas 2010

O grande Miguel Torga uma vez escreveu sobre o Alentejo que "nenhuma mesquinha condição pode compreender e povoar! O mistério da tua imensidão onde o tempo caminha sem chegar!..."

 Acho que é isto mesmo, o mistério da imensidão deste vinho caminha sem nunca chegar, e por isso jamais o conseguiremos apagar...

 Trança de salmão e alho francês

Acompanhou uma deliciosa trança de salmão e alho francês preparada pela minha esposa enquanto a bebé nos dava umas horas de tréguas .-P

 

Produtor: Terra D'Alter 

Énologo: Peter Bright

Castas: Syrah e Viognier

Região: Alentejo, Portugal

Álcool: 15%

Acidez: 5,7 g/l

Prova: 2017

Harmonizações: Trança de salmão e alho francês, Massa de cogumelos, alho francês e estragão, Bife Wellington

Preço: 20€

Avaliação: 90/100

Revista de Vinhos | Uma nova etapa

O grupo editorial Masemba e a EV-Essência do Vinho estabeleceram ontem, quinta-feira, 23 de março de 2017, uma parceria para a gestão integral da Revista de Vinhos, título especializado em vinho e enogastronomia que já conta com 26 anos de publicação contínua mensal.

 

O acordo agora assinado prevê que a EV assuma a equipa editorial da publicação, afetando a atual redação da revista WINE – A Essência do Vinho, entretanto reforçada com novos colunistas nacionais e internacionais, para a Revista de Vinhos. A WINE, título lançado em 2006 pela EV, deixa assim de ser publicada.

 

RV_EV

Com esta parceria, Revista de Vinhos – A Essência do Vinho assume o objetivo de se afirmar como a mais influente publicação especializada em vinho e enogastronomia de língua portuguesa, estando mensalmente presente nas bancas de Portugal, Brasil, Angola e Moçambique.

 

Ainda na sequência deste acordo, a EV e a Revista de Vinhos, líderes na organização e produção de eventos enogastronómicos em Portugal, juntam-se na realização da maior feira do setor: “Encontro com Vinhos” e “Encontro com Sabores”, que terá este ano a sua 18ª edição.

 

O grupo editorial Masemba e a EV-Essência do Vinho acreditam que esta parceria não apenas reforçará o título Revista de Vinhos – A Essência do Vinho como captará mais públicos para o universo do vinho e da enogastronomia. Os primeiros resultados poderão ser já visíveis na edição que estará em banca no próximo mês de abril.

 

Boa sorte ;-)

Quanta Terra 2007: o que esperar de um branco dez anos depois?

O projeto Quanta Terra recuperou o seu primeiro vinho branco, produzido em 2007, considerado pela crítica como o melhor ano da década. Um relançamento que conta apenas com 300 garrafas.

 

Esse projeto, a concretização de um sonho dos enólogos Celso Pereira e Jorge Alves, encontrou no planalto de Alijó, no Cima Corgo, a tela em branco para as suas criações. É aqui, a cerca de 650 metros de altitude e com solos de transição entre xisto e granito, que encontraram o terroir certo para produzir vinhos mais frescos e com maior acidez.

 

Um dos capítulos desta história, contada a duas vozes, escreveu-se em 2007, ano em que foi produzido o primeiro vinho branco do produtor. À margem do desafio de se lançarem na aventura de criar um vinho branco na região, na altura ainda dominada pelos tintos, Celso Pereira e Jorge Alves enfrentaram um dos anos mais atípicos na viticultura.

 

O inverno chuvoso e a primavera húmida antecipavam uma colheita difícil onde qualidade e quantidade estariam comprometidas. Contudo, o verão fresco com temperaturas consistentes, aliado a técnicas de agricultura preventiva, permitiu que a maturação da uva fosse lenta e perfeita, abrindo caminho a uma vindima sem contratempos e com qualidade fora do comum.

Quanta Terra 2007 e 2014

 A colheita de 2007 é, por isso, considerada uma das melhores da década para tintos e, em particular, para brancos, revelando todo o potencial da região. O décimo aniversário do Quanta Terra Grande Reserva Branco, primeiro e único branco do produtor, será assinalado com um relançamento deste vinho exclusivo em quantidades muito limitadas. Serão apenas disponibilizadas 300 garrafas.

 

A boa performance deste vinho, guardado durante uma década, confirma-se ao primeiro contacto. Elaborado a partir das castas Viosinho e Gouveio, apresenta-se com aromas intensos, notas de fruta de pomar a baunilha. Na boca é intenso, equilibrado e de boa estrutura, à qual se junta uma elegante acidez.

 

O Quanta Terra Grande Reserva Branco 2007, um vinho que exigiu e mereceu tempo e paciência, chega ao mercado em exclusivo pela OnWine Distribuição Nacional e tem o custo de 34.90 EUR. Já a nova colheita de Quanta Terra Grande Reserva Branco 2014 (adoro a garrafa!!!) custa 18.90 EUR.

Quinta do Pôpa lança novas colheitas da sua trilogia Premium

Depois de uma avalanche de emoções, por “culpa” das publicações de vinhos, que nas suas galas de atribuição de prémios destacaram a Quinta do Pôpa e os seus vinhos, é tempo de lançamentos. Não de novas referências, como aconteceu no final do ano com a gama ‘Pôpa Black Edition’ (branco e tinto), mas de novas colheitas. Sob a umbrella Premium estão os topos de gama, que chegam agora ao mercado, numa trilogia composta por ‘Pôpa TN’ e ‘Pôpa TR’ de 2012 e ‘Pôpa VV 2013’.

 

Se 2011 foi excelente, o ano seguinte revelou-se desafiante para a região do Douro, dificuldades que em nada abalaram a qualidade das uvas deste monocasta Touriga Nacional. Um vinho cuja fermentação maloláctica ocorreu em cuba de inox e o estágio em barricas usadas durante 8 meses. A cor vermelha rubi do ´Pôpa TN 2012’ é o ponto de partida para o vasto leque de aromas que apresenta. A fruta madura inicial, com notas de folhas de chá secas, dá lugar a notas balsâmicas e de especiarias. No palato revela-se fresco e cremoso, uma textura que evolui ao longo da prova com destaque para a presença de muita fruta até final.

 

Quinta do Pôpa_Premium

Fermentado em cuba de inox e com estágio em barricas usadas durante oito meses, este ‘Pôpa TR tinto 2012’ apresenta uma cor vermelha rubi. Os aromas, que inicialmente são de vegetal e bosque evoluem para nuances de especiarias. No palato mostra-se vibrante e fresco, com tanino firme a conferir-lhe intensidade e vivacidade.

 

Em cada uma das 4436 garrafas de ‘Pôpa VV tinto 2013’ está o carácter de uma única parcela de vinha, na qual coexistem 21 castas diferentes com mais de 80 anos. Um vinho cujo estágio ocorreu em barricas de carvalho francês: 60% em cascos de primeiro e segundo anos durante 12 meses; e 40% em barricas de terceiro ano durante 15 meses. Umblend que se traduz num vinho de cor vermelha rubi e aromas frescos e complexos. Destaque para as notas florais que se misturam com o toque de fruta madura, a lembrar cereja e ameixa. Um vinho que no palato ganha volume e estrutura, pela presença de um tanino firme. O seu final de boca intenso e persistente culmina com a presença do sabor a fruta.

 

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A história desta trilogia de vinhos começou a escrever-se na vindima de 2007, ano que deu corpo à primeira colheita, lançada em 2010 pelas mãos de Stéphane Ferreira, filho do empreendedor José Ferreira, neto do Pôpa e irmão deVanessa, com quem partilha a gestão da Quinta do Pôpa desde 2012. Seguiram-se as edições de 2008, 2009 e 2011. A de 2010 foi excluída dos topos de gama por não ter atingido o patamar de excelência definido pelo enólogo João Menezes e equipa. Da colheita de 2012 chegam-nos os dois monocastas – Touriga Nacional e Tinta Roriz –, sendo o Vinhas Velhas de 2013. Uma mão cheia de colheitas convertidas à garrafa e ao palato do mais exigente consumidor.

 

Com origem em parcelas específicas, identificadas como as melhores do daquele, esta gama de vinhos tem a particularidade de se começar a desenhar desde muito cedo: logo na poda e consequente formação de vides. A enologia destes vinhos é muito simples e directa: “são concebidos na vinha, depois de percebermos e respeitarmos o que as uvas nos podem dar; em algumas colheitas, quer as monovarietais, quer as da parcela de Vinha Velha, não nos oferecem o perfil que delineamos para o patamar premium dos vinhos em questão”, afirma o enólogo João Menezes.

 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Pôpa TN tinto 2012 . DOC Douro

PVP: €16,00  •  Garrafas: 2.015  •   Álc.: 14,0%  •  Acidez Total: 5,1g/l  •  pH: 3,59

Pôpa TR tinto 2012 . DOC Douro

PVP: €19,00  •  Garrafas: 1.810  •   Álc.: 14,5%  •  Acidez Total: 4,8g/l  •  pH: 3,51

Pôpa VV tinto 2013 . DOC Douro

PVP: €25,00  •  Garrafas: 4.436  •   Álc.: 14,5%  •  Acidez Total: 5,1g/l  •  pH: 3,5

Essência do Vinho Porto 2017 | Mais importante que a descoberta de uma constelação

"Um poeta certa ocasião disse: «O universo inteiro está num copo de vinho.» Provavelmente nunca saberemos com que intenção ele disse isso, já que os poetas não escrevem para serem entendidos. Mas a verdade é que, se olharmos um copo de vinho perto o suficiente, nós veremos o universo inteiro. Há coisas da física: o líquido rodopiante que evapora dependendo do vento e do clima, os reflexos no vidro, e a nossa imaginação acrescenta mais tarde os átomos. O copo é uma destilação das rochas da Terra, e em sua composição nós vemos os segredos da idade do universo, e da evolução das estrelas. Que estranho conjunto de substâncias químicas há no vinho? Como elas vieram a existir? Há os fermentos, as enzimas, os substratos e os produtos. Ali no vinho encontra-se a grande generalização: toda a vida é fermentação. Ninguém descobre a química do vinho, sem descobrir, como fez Pasteur, a causa de muitas doenças. Se as nossas pequenas mentes, por conveniência, quiserem dividir o copo de vinho, este Universo, em partes — física, biologia, geologia, astronomia, psicologia e tudo o mais — lembrem-se de que a natureza não sabe disso!

No entanto, o melhor é voltar a reunir  tudo de volta, sem esquecer para que serve o vinho, afinal. Que nos conceda mais um último prazer: bebê-lo e esquecer tudo isto!" Richard Feynman

Sempre achei muita piada a este texto, relativo à descrição de um copo com vinho, achei piada por concordar com ela, mas também por discordar dela :-P

 

É um belíssimo relato "cientifico" do que é o vinho, mas o vinho é mais que isso, o vinho é paixão. O vinho é querer saber mais sobre uma determinada garrafa, é procurar a sua história. O vinho é família e amigos. É o calor que aquece o coração e o arrepio que arrefece a alma. Vinho não é só ciência, vinho é arte, é cultura, vinho é experiência. É um modo diferente de viver.

Essência do Vinho Porto 2017

 Sem uma história por trás, o vinho é apenas vinho e não podemos deixar que o vinho seja apenas vinho. Cada vez mais as pessoas querem saber mais, querem conhecer mais, querem sonhar mais. Eventos como o Essência do Vinho Porto 2017 são belas oportunidades para fazermos o bichinho (ou no meu caso o bichão :-P) crescer (ainda) mais... 

Sendo o vinho família e amigos desloquei-me com eles, num dia espectacular de sol, para procurar-mos histórias sobre vinhos e vinhos com história.

Brancos Niepoorts

 E para quem anda à procura de histórias nada melhor que começar com o misterioso Coche Niepoort Branco. Um dos meus brancos favoritos. No 2015, tal como no 2014 a sua mineralidade faz lembrar um Chardonnay de topo. Amarelo dourado, revela enorme complexidade, aromas muito densos e elegantes a ameixa branca e pêra. O aroma a flor de citrinos conjugado com a tosta é arrebatador. Na boca tem uma acidez deliciosa, com pulso e irreverente. Senti também aquele cheiro a mar numa manhã de acalmia depois de uma noite de tempestade, com algas na praia. Longo e misteriosamente salgado...Este vinho noutra vida foi pescador :-P

Casa Ferreirinha

 Depois enamorei-me por um vinho com as mesmas castas do Barca Velha (e antes que comecem com coisas, isto é apenas e só ... uma coincidência :-P), o Quinta da Leda 2014. Um vinho TOP e que mostra bem o que é o terroir do Douro.  Esta estrela brilhante ainda é muito jovem , mas tem a profundidade e estrutura que lhe garantem um brilho ainda mais intenso, seja qual for a constelação em que se encontre. É um vinho poderoso, com taninos aveludados, e em tudo está em equilíbrio. É untuosamente atraente e redondo, rico e complexo. Tem tudo, frutos vermelhos, pretos, resina, menta, chocolate, cedro, especiarias e sous-bois. A acidez deliciosa segura toda essa complexidade e harmonia. O final é bastante longo, rico e sedutor.

Renato Gonçalves Photos

 Nesta constelação dos vinhos tintos gostei também das notas balsâmicas, alcaçuz e da violeta no Quinta do Vesúvio 2014, da fruta e alcatrão do Reserva Pessoal Alves de Sousa 2008,  do tabaco e esteva do Reserva Field Blend 2014 da Quinta do Vallado e de tudo no Abandonado 2013. Cada vez estou mais fã deste vinho. Um vinho muito estruturado, pintado com precisão, muito complexo, denso, elegante e equilibrado. No nariz mostra eucalipto, alcatrão, ameixa, mirtilos e amora silvestre. Junta músculo e elegância na mesma garrafa, o que não é fácil. É um guerreiro com alma (e coração) de menino.

Grandes Tintos

 Mais tarde revi alguns amigos, como o Quinta da Pacheca 2013 com a sua inconfundível baunilha, o pai Horácio 2013 com a sua fruta sumarenta, o gracioso D. Graça Grande Reserva 2011 e o Meruge 2014 com a sua finesse. Está tudo bem com eles e estão a evoluir em harmonia. A ver quando ocorre a nossa próxima conversa...

Depois de brancos e tintos era chegada a hora dos Porto...

Grandes Tintos e Quinta da Pacheca

 Comecemos pelo Sandeman 30 anos. A cor damasco alaranjada fez vacilar o brilho das estrelas da noite que já se abatia sobre a cidade do Porto. Muito delicado e elegante. Nariz com caramelo, melaço, laranja confitada, nozes, damascos e avelãs. No palato entra com acidez extraordinária, cheio, doce e cremoso, sendo mais tarde embalado por uma textura aveludada com os sabores de tâmaras, nozes, figos e resina. Está totalmente integrado e bem equilibrado. Longo, rico e impressionante. Impressionante!!! 

Dos Colheita o meu favorito foi o Dow's 1974. O nariz deste vinho é fabuloso. Telha de amêndoa, mel, baunilha, frutos cristalizados, violetas e menta. Mas o que verdadeiramente me conquistou foram umas notas subtis a tabaco, tão bom!!! A boca é como tem de ser, aveludada (menos :-P) com a acidez dos citrinos e um final incrivelmente longo e seco . Só lhe faltou uma coisa, um crumble de maçã para acompanhar :-P

Tawnies e Colheitas

Nos vintages surpreenderam-me as notas iodadas e a mar do Sandeman Porto The Hat and Cape Vintage 2000, já esperava o picante e os frutos aveludados do Quinta do Noval Vintage 2014 e voltei-me a apaixonar por algo extraordinário nascido em 1985. O doce, o picante e alcaçuz do Warre´s 1985 são deliciosos.

Saltando 2 anos...

Em 1983 não nasceu apenas o Every Breath You Take dos the Police,  o Billie Jean do Michael Jackson ou a Portuguesa Bonita do José Cid, nasceu também um belo vinho, o Graham´s 1983. Excelente!!! O envelhecimento enobreceu este vinho que já conta 33 anos. O nariz é bastante rico, com as violetas e o eucalipto a juntarem-se às frutas pretas e vermelhas bastante maduras. O paladar é encantador, cheio e texturizado, com taninos redondos e uma óptima acidez que lhe dão um bom potencial  enobrecimento. Muito doce, sensual, denso e complexo. É um vinho realmente muito bom e erudito. Disseram-me que em provas cegas, o Graham's 1983 supera invariavelmente os seus concorrentes, 1983 é assim :-P 

Vintages

Benjamin Franklin, político e fundador dos EUA, disse uma vez: “A descoberta de um vinho é um momento ainda mais importante do que a descoberta de uma constelação. O universo já está cheio de estrelas”.

Levantando a cabeça, olhando para a cúpula do Palácio da Bolsa e contemplando as estrelas do céu do Porto, com este 1985 no copo e na alma, fui obrigado a concordar com este estadista... É em vinhos como este que vemos os segredos da idade do universo e nos questionamos sobre a evolução das estrelas num copo. 

Renato Gonçalves Photos

Esta edição da Essência contou com mais de 20.000 visitantes, 30% deles estrangeiros, 1.2 milhões de alcance nas redes sociais, 100 compradores estrangeiros, 70 importadores e líderes de opinião convidados de 14 mercados.

Houve ainda uma prova vertical de Vinha Grande memorável, da qual falaremos depois...

Não digo "adeus" à Essência, porque dizer adeus significa ir embora, e ir embora significa esquecer....

 

Até para o ano, no sitio do costume :-P

Algumas das fotos foram tiradas pelo Renato, obrigadão!!!

#essenciadovinho #evporto #evporto2017

Quinta dos Aciprestes | Quatro novas colheitas

A Real Companhia Velha acaba de lançar quatro novas colheitas da afamada ‘Quinta dos Aciprestes, uma das suas cinco propriedades, situada na foz do Tua e conhecida por ser o arquétipo da viticultura de montanha no Douro. Todos tintos, ou não fosse este um terroir exclusivo de uvas desta cor, e sob a marca ‘Quinta dos Aciprestes’ são eles o tinto 2015, o Reserva tinto 2015, o Grande Reserva tinto 2013 e Sousão Grande Reserva 2012. Em breve juntar-se-á a este quarteto uma novidade absoluta: o ‘Quinta dos Aciprestes Touriga Nacional Talhão 14 Grande Reserva tinto 2013’, numa edição muito limitada de menos de 900 garrafas.

Quinta dos Aciprestes

 Facilmente identificável pelos seus ciprestes e pelos vinhedos de montanha dispostos na vertical, a Quinta dos Aciprestes destaca-se pela ausência dos tradicionais socalcos, fruto dos recentes trabalhos de reconversão das vinhas ao longo dos mais de dois quilómetros da sua extensão. Um trabalho que tem vindo a mostrar excelentes resultados colheita após colheita. Vinhos distintos e com um carácter bem vincado que mostram mais uma vez a capacidade de produção de vinhos de enorme potencial desta propriedade da Real Companhia Velha.

 

O tinto de 2015 da ‘Quinta dos Aciprestes’ é elaborado a partir de um blend de Vinhas Velhas, maioritariamente das variedades Tinta Barroca, Tinta Roriz, Touriga Franca, com um toque de Touriga Nacional, Tinto Cão e Tinta Amarela. De cor granada limpa e profunda, o 2015 é um tinto poderoso, com um frutado bem distinto, capaz de expressar a singularidade da Quinta dos Aciprestes. Aromas de ameixa preta e cerejas, que combinam na perfeição com nuances de baunilha provenientes do estágio em madeira que decorreu durante doze meses. Uma prova repleta de sabores muito frutados que permitem um final estruturado e cheio de elegância. Ideal para acompanhar pratos de caça e carnes vermelhas.

Quinta dos Aciprestes

À semelhança da colheita anterior, o ‘Quinta dos Aciprestes Reserva tinto 2015’ resulta da conjugação das castas Touriga Nacional e Touriga Franca, esta em menor quantidade. Difere sobretudo no processo de estágio, sendo que nesta colheita foi de 12 meses em barricas de carvalho francês, 30% novas. Um vinho de belíssima intensidade aromática com nuances de baunilha complexados com aromas muito frutados e notas florais, demonstrando juventude e todo o carácter da Touriga Nacional. Repleto de sabores, muito elegante e macio com uma prova gulosa e agradável. Um vinho com muito potencial para evoluir em garrafa.

 

Produzido apenas em anos de excelência, o ‘Quinta dos Aciprestes Grande Reserva tinto 2013’, segue os mesmos parâmetros que a colheita de 2012 . Soberbo, resulta de uma rigorosa selecção dos melhores lotes de Touriga Nacional e Touriga Franca que, com fermentação e maceração em cubas de inox com controle de temperatura e estágio parcial (50%) em barricas novas de carvalho francês por um período de 18 meses, origina um tinto jovem e vibrante, com uma belíssima e profunda cor granada e uma enorme complexidade aromática: fruta preta e vermelha com nuances de madeira. Apresenta uma prova de grande finesse com os seus taninos suaves; tem um carácter muito frutado e um final de boca longo, coroado por uma excelente acidez. Um vinho com enorme potencial para evoluir em garrafa nos próximos anos.

 

Quinta dos Aciprestes 4 Novas Colheitas

Apesar de todas as contrariedades da vindima de 2012 as uvas chegaram à adega em perfeitas condições: maduras, concentradas e com excelente acidez. O resultado está na nova colheita do ‘Quinta dos Aciprestes Sousão Grande Reserva tinto 2012’, um monovarietal que revela toda a essência da casta Sousão, através de uma cor retinta e profunda, típico desta conhecida casta. No nariz ressaltam levíssimas nuances vegetais que combinam com finas notas de fruta madura e notas terciárias típicas do Sousão como café e especiarias, oferecendo complexidade e muita intensidade aromática. Na prova mostra-se elegante e macio, com os taninos redondos e suaves, algo pouco comum nos vinhos produzidos a partir da casta Sousão. Embora seja um estilo muitas vezes designado para o estágio em garrafa, este Sousão oferece um perfil que permite ser consumido enquanto jovem, no entanto, irá certamente recompensar quem optar pela sua evolução em garrafa.   

  

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Quinta dos Aciprestes tinto 2015 . DOC Douro

PVP: €8,00  •  Garrafas: 140.000 (750ml) •  Álc.: 14,0%  •  Acidez Total: 5,2g/l  •  pH: 3,67      

Quinta dos Aciprestes Reserva 2015 . DOC Douro

PVP: €15,00  •  Garrafas: 33.000 (750ml) •  Álc.: 14,0%  •  Acidez Total: 5,51g/l  •  pH: 3,59  

Quinta dos Aciprestes Grande Reserva 2013 . DOC Douro

PVP: €38,00  •  Garrafas: 8.000 (750ml) •  Álc.: 14,0%  •  Acidez Total: 5,2g/l  •  pH: 3,75      

Quinta dos Aciprestes Sousão Grande Reserva tinto 2012 . DOC Douro

PVP: €40,00  •  Garrafas: 3.600 (750ml) •  Álc.: 14,5%  •  Acidez Total: 5,6g/l  •  pH: 3,43     

Santos da Casa Reserva Douro DOC | Medalhas de ouro no Berliner Wine Trophy 2017

O Berliner Wine Trophy deste ano, considerado como a mais importante prova internacional de vinhos que decorre na Alemanha, premiou com medalha de ouro os vinhos Santos da Casa Reserva Douro DOC 2013 e o Santos da Casa Grande Reserva Douro DOC 2013. Neste evento estiveram em prova mais de 15 000 vinhos de 40 países, que foram avaliados por 400 provadores qualificados a nível internacional.

Este reconhecimento é especialmente importante para a nossa marca, pelo facto das distinções que saem deste concurso funcionarem como um forte selo de qualidade na indústria do vinho a nível internacional ”, refere Pedro Seixo, administrador da empresa.

 

Santos da Casa Reserva Douro DOC

 

O Santos da Casa Grande Reserva Douro, proveniente de vinhas velhas da zona do Pinhão, tem a particularidade de a sua vinificação ser feita em lagares com pisa a pé, adquirindo assim características de aromas de sabores únicos. O Santos da Casa Reserva Douro é um vinho que eleva o patamar de experiência, relativamente à gama Reserva, possui uma enorme amplitude aromática e riqueza.

 

Os vinhos Santos da Casa remetem para as várias regiões vitivinícolas de maior relevo a nível nacional, com uvas provenientes de vinhas cultivadas pelo produtor mais dedicado à terra e mais apaixonado pela arte de criar vinhos. As diferentes gamas “Colheita”, “Reserva” e “Grande Reserva” valorizam as sensações, os sabores e o carácter provenientes de cada terroir.

Herdade das Servas Reserva tinto 2013 | Medalha de ouro no Mundus Vini

O ‘Herdade das Servas Reserva tinto 2013’ acaba de arrecadar uma medalha de ouro naquele que é o maior concurso de vinhos alemão: o ‘MUNDUS VINI - Grand International Wine Award’, edição ‘Spring Tasting 2017’. Este e outros vinhos produzidos pelos irmãos Serrano Mira no Alentejo estão prestes a voar precisamente para este país, onde vão estar à prova na grande feira de vinhos mundial ProWein, realizada de 19 a 21 de Março em Dusseldorf. 

 

É com enorme satisfação que vemos, uma vez mais, os nossos vinhos serem reconhecidos fora de portas, num concurso de tamanho prestígio. Esta distinção vem fortalecer a notoriedade da Herdade das Servas e reforçar o nosso compromisso na produção de vinhos que elevam o nome e a identidade do nosso Alentejo”, refere Luís Serrano Mira, co-proprietário da Herdade das Servas.

Herdade das Servas Reserva tinto 2013

 

Esta referência só é lançada quando atinge o patamar de excelência e o perfil idealizado pelo produtor. A colheita de 2013 resulta do blend das castas Alicante Bouschet (50%), Cabernet Sauvignon (30%), Alfrocheiro (10%) e Aragonez (10%), estagiado durante um ano em barricas de carvalho francês e americano, de primeiro e segundo anos. O vermelho granado profundo da sua cor faz antever os aromas a frutos pretos bem maduros, groselha, cassis, cacau e especiarias. No paladar, a sua robustez e complexidade tornam o seu final persistente; são notórios os taninos redondos e robustos que lhe garantem tempo de guarda.

 

A 20.ª edição do ‘Mundus Vini’ teve a concurso 6.200 vinhos oriundos de 150 regiões vinícolas que foram provados e avaliados por um júri internacional composto por 200 especialistas de vinho de todo o mundo. Portugal destacou-se nesta edição ao receber 302 medalhas o que permitiu ficar no 4.º lugar do ranking, atrás de Espanha, Itália e França.

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Herdade das Servas Reserva tinto 2013

PVP: €18,00  •  Álc.: 15,5%  •  Acidez Total: 6,1 g/l  •  Açúcar Residual: 1,2  •  pH: 3,59       

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