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No meu Palato

No meu Palato

Quinta do Pôpa lança novas colheitas da sua trilogia Premium

Depois de uma avalanche de emoções, por “culpa” das publicações de vinhos, que nas suas galas de atribuição de prémios destacaram a Quinta do Pôpa e os seus vinhos, é tempo de lançamentos. Não de novas referências, como aconteceu no final do ano com a gama ‘Pôpa Black Edition’ (branco e tinto), mas de novas colheitas. Sob a umbrella Premium estão os topos de gama, que chegam agora ao mercado, numa trilogia composta por ‘Pôpa TN’ e ‘Pôpa TR’ de 2012 e ‘Pôpa VV 2013’.

 

Se 2011 foi excelente, o ano seguinte revelou-se desafiante para a região do Douro, dificuldades que em nada abalaram a qualidade das uvas deste monocasta Touriga Nacional. Um vinho cuja fermentação maloláctica ocorreu em cuba de inox e o estágio em barricas usadas durante 8 meses. A cor vermelha rubi do ´Pôpa TN 2012’ é o ponto de partida para o vasto leque de aromas que apresenta. A fruta madura inicial, com notas de folhas de chá secas, dá lugar a notas balsâmicas e de especiarias. No palato revela-se fresco e cremoso, uma textura que evolui ao longo da prova com destaque para a presença de muita fruta até final.

 

Quinta do Pôpa_Premium

Fermentado em cuba de inox e com estágio em barricas usadas durante oito meses, este ‘Pôpa TR tinto 2012’ apresenta uma cor vermelha rubi. Os aromas, que inicialmente são de vegetal e bosque evoluem para nuances de especiarias. No palato mostra-se vibrante e fresco, com tanino firme a conferir-lhe intensidade e vivacidade.

 

Em cada uma das 4436 garrafas de ‘Pôpa VV tinto 2013’ está o carácter de uma única parcela de vinha, na qual coexistem 21 castas diferentes com mais de 80 anos. Um vinho cujo estágio ocorreu em barricas de carvalho francês: 60% em cascos de primeiro e segundo anos durante 12 meses; e 40% em barricas de terceiro ano durante 15 meses. Umblend que se traduz num vinho de cor vermelha rubi e aromas frescos e complexos. Destaque para as notas florais que se misturam com o toque de fruta madura, a lembrar cereja e ameixa. Um vinho que no palato ganha volume e estrutura, pela presença de um tanino firme. O seu final de boca intenso e persistente culmina com a presença do sabor a fruta.

 

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A história desta trilogia de vinhos começou a escrever-se na vindima de 2007, ano que deu corpo à primeira colheita, lançada em 2010 pelas mãos de Stéphane Ferreira, filho do empreendedor José Ferreira, neto do Pôpa e irmão deVanessa, com quem partilha a gestão da Quinta do Pôpa desde 2012. Seguiram-se as edições de 2008, 2009 e 2011. A de 2010 foi excluída dos topos de gama por não ter atingido o patamar de excelência definido pelo enólogo João Menezes e equipa. Da colheita de 2012 chegam-nos os dois monocastas – Touriga Nacional e Tinta Roriz –, sendo o Vinhas Velhas de 2013. Uma mão cheia de colheitas convertidas à garrafa e ao palato do mais exigente consumidor.

 

Com origem em parcelas específicas, identificadas como as melhores do daquele, esta gama de vinhos tem a particularidade de se começar a desenhar desde muito cedo: logo na poda e consequente formação de vides. A enologia destes vinhos é muito simples e directa: “são concebidos na vinha, depois de percebermos e respeitarmos o que as uvas nos podem dar; em algumas colheitas, quer as monovarietais, quer as da parcela de Vinha Velha, não nos oferecem o perfil que delineamos para o patamar premium dos vinhos em questão”, afirma o enólogo João Menezes.

 

 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Pôpa TN tinto 2012 . DOC Douro

PVP: €16,00  •  Garrafas: 2.015  •   Álc.: 14,0%  •  Acidez Total: 5,1g/l  •  pH: 3,59

Pôpa TR tinto 2012 . DOC Douro

PVP: €19,00  •  Garrafas: 1.810  •   Álc.: 14,5%  •  Acidez Total: 4,8g/l  •  pH: 3,51

Pôpa VV tinto 2013 . DOC Douro

PVP: €25,00  •  Garrafas: 4.436  •   Álc.: 14,5%  •  Acidez Total: 5,1g/l  •  pH: 3,5