Barca Velha 2008 recebe 100 pontos pela Wine Enthusiast
Não costumo fazer mais que uma publicação por dia, mas dada esta noticia, acho que percebem o porquê de abrir uma excepção :-P:-P
A colheita Barca Velha de 2008 recebeu a distinção máxima de 100 pontos pela prestigiada revista especializada Wine Enthusiast. Este vinho icónico da Casa Ferreirinha, uma marca pioneira dos vinhos do Douro, alcança assim o feito inédito de ser o primeiro vinho português não fortificado a atingir a pontuação máxima numa publicação norte-americana de referência.
“É sempre um grande motivo de orgulho ver o trabalho da nossa equipa reconhecido ao mais alto nível”, refere Luís Sottomayor, o enólogo responsável pelos vinhos da Casa Ferreirinha há mais de 10 anos. “Esta distinção nunca antes alcançada representa, acima de tudo, o reconhecimento do esforço constante que a Casa Ferreirinha tem feito desde 1952 para assegurar a sustentada melhoria dos vinhos DOC do Douro, cotando-se hoje como a marca de referência da região junto da mais exigente crítica internacional e de um crescente número de consumidores”, acrescenta.
No dia do lançamento desta colheita de 2008 agora premiada, Luís Sottomayor sustentou que “estamos perante um Barca Velha de grande gabarito, um vinho para conhecedores porque demora a mostrar-se. É preciso tempo e paciência para ele revelar tudo o que vale. E é muito!”.
Recorde-se que falar do sucesso do Barca Velha e da Casa Ferreirinha é falar do sonho alimentado desde a década de 40 do século XX pelo enólogo Fernando Nicolau de Almeida, que já então idealizava um vinho tinto do Douro digno da filosofia de qualidade e de guarda dos Porto Vintage, que sabiamente produzia desde que, em 1929, ingressara na casa Ferreira.
Sob o nome de Barca Velha, esse sonho concretizou-se em 1952, quando ainda ninguém pensava em fazer grandes vinhos tintos no Alto Douro. A génese da Casa Ferreirinha é, portanto, uma verdadeira lição de enologia que para sempre determinou a evolução dos vinhos desta marca de referência, uma evolução enriquecida com a plantação de raiz da Quinta da Leda, adquirida pela companhia em 1979, e onde a partir de meados da década de 80 passaram a nascer as uvas que permitiram aumentar e melhorar a produção dos vinhos desta marca emblemática.
E se esta história é cheia de momentos altos, a construção na Quinta da Leda de uma adega exemplar, em 2001, veio enriquecer a narrativa. Uma adega que tem permitido à equipa de enologia da Casa Ferreirinha manter intactos os valores de inovação e qualidade ostentados pela marca desde a primeira hora.
Parabéns Ferreirinha, parabéns Sogrape, parabéns Luís Sottomayor e (já agora) parabéns Fernando Nicolau de Almeida!!!
Cada vez mais ansioso para vos sentir no meu palato (o vinho, é claro) :-P