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No meu Palato

No meu Palato

Garrafeira DiVino | Duas de quatro coisas

"Ouço dizer que os amantes do vinho serão castigados no inferno. Não é verdade, mas há mentiras evidentes. Se os que amam o vinho e o amor vão para o inferno, o paraíso deve estar vazio. Beba vinho, é tudo o que a juventude lhe proporcionará. É tempo de vinho, flores e amigos bêbados. Seja feliz nesse momento. Este momento é a sua vida" Omar Khayyám

Garrafeira DiVino

 Dizem que amizade é o bem mais precioso que temos. E tal como acontece com os vinhos, os bons amigos ficam melhores com a idade. E é sempre em volta de uma mesa com vinho que me costumo juntar, pelo menos duas vezes por ano, com os amigos da faculdade. Ao longo do tempo as conversas deixaram de ser sobre os chumbos às cadeiras, bebedeiras, namoricos e problemas na colocação dos professores para passarem a ser sobre fraldas, cabelos brancos e memórias. Confortamos tristezas, partilhamos alegrias e também falamos sobre vinho. 

Garrafeira DiVino

 Afinal, o vinho é uma bebida que faz bem ao coração, dizem os cardiologistas, e à alma, digo eu. Não fosse assim e não existiria um Personagem muito famoso por ter transformado a água em vinho :-P Um desses amigos dos tempos áureos da Licenciatura em Física e Química (actualmente descontinuada, tal como os bons vinhos só é lançada em anos extraordinários, e o último foi o nosso :-P)) acaba de abrir, juntamente com o seu irmão uma garrafeira, a DiVino.

Garrafeira DiVino

 Tudo o que o Tiago faz, faz bem, por isso não tinha a mínima dúvida que iria criar um espaço único e com cunho pessoal. Daí  que no dia de abertura não me tenha surpreendido o bom gosto, funcionalidade, requinte e conforto da DiVino.

Garrafeira DiVino

 Quem acorreu à nova garrafeira da Póvoa do Varzim pode provar, entre outros néctares, a elegância, os vegetais e a mineralidade vibrante do Vicentino  Tinto 2014; os mirtilos, amoras e ameixas do Cortes de Cima 2013; os frutos silvestres, esteva e cacau tostado do Quinta das Tecedeiras Reserva 2014 e ainda um grande, grande vinho.

Garrafeira DiVino

 O Quinta do Cidrô Marquis 2012 com iodo, sous-bois, noz-moscada, cominhos, pimenta, chocolate preto, caixa de tabaco, fumo, ameixa, amora, groselha e cereja, tudo muito bem balanceado. É daqueles vinhos feitos com pinças. No palato é fresco, elegante e algo austero, mas nada que cause desconforto. Tem tudo para se agigantar com a idade. Uma garrafeira destas tinha de ter um vinho destes em prova na sua abertura :-P

Garrafeira DiVino

 A DiVino pretende ter sempre aos fins de semana um vinho em prova livre, promover eventos, fomentar harmonizações e ter um serviço sempre próximo e amigo. Já é um espaço muito interessante, sobretudo pela excelente relação entre conhecimento vínico e o ambiente muito confortável. No entanto, com as ideias que o Tiago tem para o futuro, tenho a certeza que este se vai tornar num dos espaços de referência no norte do país. Só há que dar tempo ao tempo, e para quem trabalha com vinhos, isso não é um problema.

Garrafeira DiVino

O portefólio da garrafeira é bastante abrangente, desde os vinhos mais acessíveis (mas com qualidade evidente) até aos topos de gama que nos fazem sonhar, de que é exemplo o Barca-Velha 2008. Uma das coisas que me surpreendeu foram os preços praticados, um pouco baixos para o cuidado e rigor com que os vinhos são tratados. 

Garrafeira DiVino

 Por tudo isto parabéns Tiago, fico muito contente por teres ajudado a criar um espaço que tem tudo a ver contigo. Une-nos a paixão pelo vinho, une-nos a amizade. Francis Bacon, um filósofo britânico do séc. XVI postulou que  a idade parece melhorar quatro coisas: a madeira que é melhor para queimar, o vinho que é melhor para beber, os amigos que são melhores para se confiar, e os autores são melhores para se ler. Que possamos envelhecer bem e em conjunto, para podermos ir bebendo uns vinhos com os outros "bêbados" de FQ, recordando  o que a juventude nos proporcionou...

Desejo que tudo corra bem com  a DiVino, pois assim o mereces.

 

 
Garrafeira DiVino
Rua da Baldoia, nº 140 - Estela Póvoa de Varzim
http://www.garrafeiradivino.pt/
965 488 896
 

 

InterContinental Porto – Palácio das Cardosas | Natal com requinte

Para as celebrações natalícias o InterContinental Porto – Palácio das Cardosas faz cumprir a tradição e propõe uma celebração à mesa. Além disso, será possível usufruir de um fim de semana prolongado na Invicta.

Natal com requinte no InterContinental Porto

 O Natal aproxima-se e para cumprir a tradição num ambiente elegante, o InterContinental Porto – Palácio das Cardosas preparou um programa para satisfazer toda a família. O hotel cinco estrelas, situado no “coração” da baixa portuense, convida a um fim de semana prolongado no melhor destino europeu 2017.

Natal com requinte no InterContinental Porto

A celebração das festividades têm início no dia 24 de dezembro com um jantar à mesa do restaurante Astória, onde o tradicional Bacalhau cozido com todos será a estrela. Mas há mais para saborear, como o Lombinho de vitela, molho de trufa, gratinado de batata e cogumelos do bosque. Já as sobremesas serão servidas num buffet. Rabanadas, sonhos em calda de vinho do Porto, bolinhos de “bolina”, aletria ou o bolo-rei prometem fazer as delícias de todos.

Natal com requinte no InterContinental Porto

No entanto, há ainda opção de outro menu para a véspera de Natal, que será servido na sala Square do hotel, e que inclui: uma seleção de entradas frias e quentes, saladas, sopas, uma panóplia de pratos principais (como o bacalhau cozido com todos, o polvo de natal, vitela maronesa assada ou peru recheado), uma variedade de queijos e sobremesas.

Natal com requinte no InterContinental Porto

 Já no dia de Natal, a Sala Square será o palco das comemorações e onde será servido um buffet. Mais uma vez os pratos tradicionais, e não só, fazem parte de menu, como a “roupa velha”, polvo assado à lagareiro ou o cabrito assado. Além disso, haverá uma variedade de entradas, quentes e frias, saladas e, claro, sobremesas de fazer “crescer água na boca”.

Natal com requinte no InterContinental Porto

 Desta forma poderemos desfrutar de um ambiente requintado, mas acolhedor, e acordar com uma vista privilegiada para o centro da cidade, que nesta altura está decorada a rigor para as celebrações de final de ano. Numa palavra meu amigos: requinte :-P

Wine Fest 2017 Porto | Ali, um ammor para a vida toda

"Um dia já velhinhos cansados, sempre lado a lado ele vai poder contar, que os pais tiveram sempre casados, eternos namorados, e vieram provar... Que ali, dissemos que era amor para a vida toda, que foi contigo a minha vida toda, que era um amor para a vida toda." Carolina Deslandes

Wine Fest 2017 Porto

 Antes de mais, não há erro nenhum no título desta publicação, quem ali esteve percebe o trocadilho, quem lá não esteve, vai ter mesmo de ler :P

A segunda edição do Wine Fest 2017 Porto juntou cerca de mil apreciadores de vinhos, no Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto. O evento foi um sucesso e a organização anunciou a continuidade com uma nova assinatura: Enóphilo Wine Fest!!!

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 O Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto recebeu mais uma vez o evento Wine Fest 2017 e encheu-se de apreciadores desta nobre bebida, que tanto une portugueses e tão bem representa Portugal no mundo. Luís Gradíssimo, fundador do Wine Club Portugal e organizador, não podia estar mais satisfeito e garante: “Promovemos a proximidade e a iteração entre produtores e enófilos, as nossas expectativas foram ultrapassadas”.

Wine Fest 2017 Porto

 Estiveram presentes mais de 30 produtores com mais de 300 referências em prova, entre vinhos tranquilos, vinhos espumantes, aguardentes vínicas, Moscatéis e vinhos do Porto, vinhos criteriosamente selecionados que fizeram as delícias dos amantes de vinho. Depois de uma pequena volta pelo salão comecei pelo vinho que mais me despertou o palato. 

Wine Fest 2017 Porto

Enquanto o muro de Berlim caía, fermentavam as uvas do DALVA Golden White Colheta 1989. Tão fresco quanto jovem, "apenas" lhe falta a profundidade e complexidade dos seus irmãos mais velhos. Tem algumas notas a casca de laranja confitada, alperce seco, mel, café, pimenta, noz-moscada e cedro. Na boca é elegante, rico e intenso.  É daqueles que vai crescer (e muito) em garrafa.

Wine Fest 2017 Porto

 Nos espumantes vou falar-vos mais uma vez do Ravasqueira Grande Reserva 2012. Continuo a achar a garrafa lindíssima, mas o que mais me encanta é o seu interior. Excelente corpo, mousse muito fina e com sabores delicados a biscoito e pão. O palato é complexo, intenso e cheio de sabores de noz torrada, chá e caramelo seguido de um acabamento bastante longo. Tornou-se no meu espumante favorito :-)
Wine Fest 2017 Porto

Continuando no Monte da Ravasqueira, é impossível ficar indiferente ao Monte da Ravasqueira Premium Rosé 2015, até pela cor. Parece que emite luz própria, quase como se de uma estrela se tratasse. Tem fruta vermelha bastante perfumada, fumo, nozes, e chocolate (será?). Na boca é  austero, seco,  carnudo, mineral, longo e cheio de vivacidade. Não deveria ser Premium deveria ser Finesse :-P

Wine Fest 2017 Porto

 Depois a oportunidade perfeita para provar o passado, presente e futuro dos vinhos produzidos por Joaquim Arnaud, de Pavia, no Alentejo. Esta prova especial ajudou a  compreender a filosofia que o move, conhecer as suas referências de topo, vinhos de baixíssima produção que reflectem o terroir, entre novidades e raridades que já não estão disponíveis no mercado.  Gostei muito dos frutos pretos, cassis, chã,  pimenta, tabaco e iodo do Joaquim Arnaud "Arundel 36" 2009.

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 Do mesmo ano veio o Quinta de Lemos Dona Santana 2009. Gostei da sua  fruta preta bastante madura (ameixas e amoras), trufas, anis vegetal (em carvão), pimenta, café, couro  e da sua alma especiada. É muito complexo e rico, onde as suas diferentes dimensões parecem estar a tentar um equilibrio. Por tudo isto, tem tudo para ser enorme daqui a uns anos. 

Wine Fest 2017 Porto

   Depois, um amor antigo, o Pai Horácio Grande Reserva 2013.  Cerejas, morangos, framboesas, mirtilos, amoras e ameixas, todas as frutas bem maduras e sumarentas. Mas o Pai Horácio não se fica apenas pela fruta, tem também canela, noz-moscada, cravinho, resina, caixa de tabaco e sous-bois aliados à madeira deliciosa. É voluptuoso com taninos firmes mas redondos e equilibrados por uma acidez salivante.

Wine Fest 2017 Porto

 O final é intenso, equilibrado, complexo e misterioso. As saudades que eu já estava dele. Nestes doze meses onde não falamos, ganhou uma espécie de palha, terra molhada e baunilha. Está também um pouco mais aveludado. Até daqui a uns tempos Pai Horácio... No ano passado tinha dito que provavelmente ia duplicar de preço, pois bem, duplicou :-P

Wine Fest 2017 Porto

 Seguiu-se uma grande surpresa, tão grande que até tive necessidade de o voltar a provar, depois de já estar nos tintos, o Sem Igual 2015. Os citrinos e notas florais fizeram-me sentir a presença de um Alvarinho, mas estava enganado, numa prova mais atenta surgem notas minerais, vegetais, marmelos (há uma parte de vocês que não me vai perdoar esta nota :-P), maçã verde e maracujá. Com Arinto e Azal tem secura, acidez e corpo que lhe parecem auspiciar um bom futuro. Fiquei muito curioso com o que lhe vai acontecer em garrafa, sobretudo pelo equilíbrio de aromas que já revela. 

Wine Fest 2017 Porto

Da Quinta das Bageiras surgiram as maçãs, laranjas, especiarias, corpo e acidez  do Pai Abel Branco 2015 e elegância, cerejas, sous-bois e aromas balsâmicos Avô Fausto Tinto 2013.  Dois vinhos com muita personalidade, garra, caractér, complexidade e que vieram da Bairrada muito bem acompanhados por uma deliciosa sande de leitão do Rei dos Leitões :-P

Wine Fest 2017 Porto

 Nesta tarde-noite o meu preferido foi no entanto um blend de Petit Verdot, Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional, com 24 meses em barrica de carvalho francês, seguido de mais 12 meses de estágio em garrafa. Mirtilos, amoras, amêndoas, tosta especiada e nozes. Tudo muito intenso. Mesmo com o nariz fora do copo, o olfacto é invadido por aromas muito complementares e impetuosos. Encorpado, complexo, equilibrado, com taninos de pulso e com um final que nunca mais acaba... Provavelmente, o melhor alentejano novo que provei até hoje...

Wine Fest 2017 Porto

 Chama-se AMMA, e AMMA é o acrónimo dos membros da família: António, Marta e os filhos Martim e Alice. Quando o Martim e a Alice ficarem maiores, e quiserem saber melhor, como é que vieram ao mundo, os pais António e Marta vão-lhes dizer com amor, que naquela garrafa, há um ammor para a vida toda... Guardem umas garrafas para quando um dia já velhinhos cansados conhecerem as histórias que ele também guardou :-P

Este vinho é ele próprio uma história, mais uma que conheci na cidade invicta e através dos vinhos. Adoro o anoitecer nesta cidade, assistir aquela névoa fina do final do dia.

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 As janelas e as estrelas surgem iluminadas, uma a uma. O rio pinta-se com amor e ligeira fumaça, entregando preguiçosamente a sua água ao mar. A lua depois de se espreguiçar ergue-se para pintar tudo de melancolia. Ali, as saídas, as conversas, as gargalhadas, os vinhos e os outonos passam lentamente. Mais tarde, quando o inverno chega e arrefece o copo, é a altura de puxar-mos para o nosso lado o amor que sabemos que é para a vida toda,  brindando sob a majestosa luz da cidade. Já dizia Eurípides que onde o vinho faltar não há lugar para o amor , ali houve dos doi:-P

 

Obrigado Luís e mais uma vez parabéns por conseguires ter sempre vinhos, que me deixam de palato caído :-P

Touriga Nacional da Quinta das Carvalhas | No TOP 100 da Wine Spectator

Quinta das Carvalhas

Foi esta semana divulgada a tão esperada lista de 2017 dos 100 melhores vinhos eleitos pela revista norte-americana Wine Spectator. Excelentes foram as notícias para a Real Companhia Velha, uma vez que a bicentenária empresa de vinhos do Douro e Porto consegue, pelo terceiro ano consecutivo, integrar esta rigorosa selecção anual. Se em 2015 e 2016 foram, respectivamente, o ‘Porca de Murça’ e o ‘Evel’ – ambos tintos e vinhos de blend –, a conseguirem o feito, revelando-se excelentes apostas na relação preço-qualidade, este ano a boa nova chega para um monocasta – de Touriga Nacional – com origem na emblemática Quinta das Carvalhas. É caso para dizer que não há duas sem três!!!

Quinta das Carvalhas

 “Este é um feito que nos deixa bastante orgulhosos. Há um reconhecimento externo de que estamos a fazer vinhos de grande qualidade e, acima de tudo, com consistência[trabalhamos diariamente para fazer mais e melhor]. É um elemento motivador, quer para as equipas de viticultura e enologia, mas também para toda a estrutura de gestão e comercial, que nestes dias anda em perfeito rodopio, ou não fosse este um vinho de produção limitada e excelente qualidade”, afirma Pedro Silva Reis, presidente da Real Companhia Velha.

Quinta das Carvalhas

A aposta num varietal de Touriga Nacional com origem na Quinta das Carvalhas é uma aposta recente, mas a verdade é que a mais icónica casta portuguesa está presente na mais emblemática propriedade da Real Companhia Velha há mais de três séculos.

Quinta das Carvalhas

Com a fermentação feita em pequenas cubas de inox – com muito pouca extracção e a baixa temperatura – e estágio de doze meses em barricas usadas de carvalho francês, este Touriga Nacional da Quinta das Carvalhas impressiona pela potência e estrutura de um grande Douro, mas também pela imensa frescura, jovialidade e vigor.

 

Também nós já fomos conquistados por ser um hino ao envelhecimento em madeira. 

Parabéns pelo (repetido) reconhecimento ;)

Lavradores de Feitoria | Novidades nos vinhos ‘Cheda’

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

 ‘Cheda Riesling’, é esta a novidade absoluta do produtor de vinhos do Douro Lavradores de Feitoria. Da colheita de 2014, é um branco monovarietal feito única e exclusivamente com uvas da casta que lhe dá nome. A esta estreia juntam-se novas colheitas de outras referências: ‘Cheda Reserva branco 2016’, ‘Cheda tinto 2016’ e ‘Cheda Reserva tinto 2015’.

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Um estreia absoluta e vinhos que se apresentam com um perfil renovado: mais frescos e frutados; feitos com uvas oriundas de vinhas de altitude das quintas da Lavradores de Feitoria. Mudanças que privilegiam o consumidor – os seus gostos e tendências de mercado – e que resultam de um trabalho de parceria entre a Lavradores de Feitoria e a Vinalda, septuagenária empresa de distribuição que a partir de agora assume a venda desta marca de vinhos.

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

A marca Cheda nasceu em 2004, com um tinto, e esteve no mercado até 2010. Em 2014 foi relançada com uma nova imagem e quatro vinhos: branco, rosé, tinto e Reserva tinto. Em 2016, foi a vez do lançamento do ‘Cheda Reserva branco’. O ano de 2017 assinala a renovação do perfil dos vinhos e a chegada de uma nova referência, o monocasta de Riesling.

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

Os vinhos ‘Cheda’ reflectem um casamento entre o clássico e o moderno: o nome e a imagem reportam ao início da produção de vinho, mas com um produto bastante actual e ao gosto de um consumidor descomplicado. São vinhos que não chegam aos hipers e supermercados (Moderna Distribuição), mas que “alimentam” a restauração e as garrafeiras.

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

O ‘Cheda Riesling 2014’ é feito a partir de uvas provenientes de uma vinha de casta única com cerca de 10 anos. Um branco que denota delicadeza e complexidade no nariz, de onde sobressaem notas de limão e alguma toranja e pêssego, e um toque apetrolado característico da casta. Na boca é fresco e mineral, apresenta sabores a fruta, como pêra e alperce, suportados por uma boa acidez, o que lhe proporciona um excelente equilíbrio. Fica a promessa de uma boa evolução.

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

A colheita de 2016 de ’Cheda Reserva branco’ apresenta um novo perfil: é suave e bastante complexo, apresenta toque de baunilha, evoluindo para fruta branca madura, como a pêra e o alperce. Na boca é muito saboroso e equilibrado, com destaque para sabores a fruta fresca combinados com paladares de frutos secos, características que comprovam a presença das castas Malvasia Fina, Viosinho e Gouveia. Destaca-se pela frescura e promete potencial de guarda.

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

Na ordem dos tintos, começamos com o ‘Cheda Reserva tinto 2015’ (a harmonizar com 'Carré de cordeiro com puré de queijo de cabra') feito a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz provenientes de vinhas com mais de 30 anos. De um vermelho opaco, no nariz são nítidas a fruta vermelha e madura, como a amora silvestre e a cereja, e o cassis. A madeira está bem integrada, assentando na discrição, factor que lhe confere elegância, complexidade e equilíbrio. Na boca, apresenta-se como um vinho bem estruturado e elegante, com taninos suaves e uma acidez equilibrada, com notas de fruta madura. O final de boca, é longo e persistente.

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

Para terminar, a acompanhar a sobremesa, a Lavradores de Feitoria apresenta ‘Cheda tinto 2016’ (com ‘Chocolate e a Framboesa’). Uma nova colheita e um novo perfil demarcados por castas oriundas de vinhas com idades compreendidas entre os 25 e os 30 anos: Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz. Nas notas de prova sobressai o vermelho vivo intenso, bem como a elegância, a fruta madura, do tipo cereja e a ameixa, e a frescura. Estas características são, no sabor, complementadas por taninos suaves e uma excelente acidez, resultando num vinho muito equilibrado. 

Lavradores de Feitoria - Cheda_GONCALO VILLAVERDE

INFORMAÇÃO TÉCNICA

Cheda Riesling branco 2014 . Vinho Regional Duriense PVP: €10,00 • Álcool: 12,0% • Acidez Total: 6,64 g/l • pH: 3,10
Cheda Reserva branco 2016 . DOC Douro PVP: €10,00 • Álcool: 13,0% • Acidez Total: 5,0 g/l • pH: 3,47
Cheda tinto 2016 . DOC Douro PVP: €5,00 • Álcool: 13,5% • Acidez Total: 4,60 g/l • pH: 3,75
Cheda Reserva tinto 2015 . DOC Douro PVP: €10,00 • Álcool: 14,0% • Acidez Total: 4,75 g/l • pH: 3,72

Quinta de la Rosa | Descobrir a semente a dois

Quinta de la Rosa - Sala de Provas  ©Rui Manuel

Para cativar a descobrir o Douro no Outono e no Inverno, a Quinta de la Rosa – situada no Pinhão, com uma localização privilegiada em cima do rio Douro, na encosta da margem direita – desenhou uma tentadora proposta, que inclui alojamento de duas noites, com pequeno-almoço, visita à adega e aos vinhedos, prova de vinhos e um jantar no seu recentemente inaugurado restaurante, o Cozinha da Clara.

Cozinha da Clara - ©Homem Cardoso

A este pacote deu o nome de ‘Quinta de la Rosa a dobrar’, o que se justifica porque, por €250,00, esta é uma oferta para duas pessoas (casal ou não), e com a vantagem de poder ser gozado a qualquer dia da semana, incluindo o fim-de-semana.

Quinta de la Rosa - Quarto©Homem Cardoso

Para usufruir desde já e até final de Fevereiro de 2018, excluindo as datas festivas de 22 Dezembro de 2017 a 07 Janeiro de 2018 e de 17 a 18 Fevereiro de 2018.

Quinta de la Rosa -  ©Homem Car

A paisagem idílica do vinhedo a perder de vista, a colossal e emblemática vinha Vale do Inferno, construída antes da I Guerra Mundial – e que teve um papel decisivo na classificação do Douro como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO – e os recantos frondosos carregados de silêncio da Quinta de la Rosa são motivos de sobra para uma estada nesta propriedade localizada no Pinhão.

Quinta de la Rosa

 Além de desfrutar da tranquilidade que o Douro reserva, o convite é também para saborear as iguarias da região e a herança gastronómica que Claire Feuerheerd, avó de Sophia Bergqvist, coproprietária e gestora da Quinta de la Rosa, foi reunindo ao longo da vida e nas quais o chefe Pedro Cardoso se inspira para criar os pratos do Cozinha da Clara, inaugurado em Maio deste ano.

Cozinha da Clara - Polvo grelhado... ©Homem Cardo

A compra do pack ‘Quinta de la Rosa a dobrar’ é feita única e exclusivamente junto da Quinta de la Rosa. Para tal, basta contactar através dos números 254 732 254 ou 931 461 038, sendo emitido um voucher para gozo próprio ou oferta. Afinal, o Natal está à porta! 

Quinta de la Rosa - Piscina

 Estivemos na Quinta de la Rosa no Verão, onde conhecemos uma semente sem medo da neve, e ficamos completamente apaixonados pela sua história. Aproveitem esta excelente oportunidade para a conhecer também, sejam felizes :-P

 

QUINTA DE LA ROSA . DOURO

Morada: Quinta de la Rosa, 215 . 5085- 201 Pinhão

Telefone: 254 732 254 ou 931 461 038

E-mail: holidays@quintadelarosa.com

Site: www.quintadelarosa.com

Cockburn's Port Lodge | Um rio chamado tempo, uma casa chamada Ohana

 "Aconteceu deste modo: a família tinha-se reunido para posar para uma fotografia. Alinharam-se todos no quintal, o avô era o único sentado, bem no meio de todos. O velho avô Mariano, alegre, ditava ordens, distribuía uns e outros pelos devidos lugares, corrigia sorrisos, arrumava alturas e idades. Dispararam as máquinas, deflagraram os flashes. Depois, todos risonhos, recompuseram-se e  dispersaram. Todos, menos o velho Mariano. Ele ficara, sentado, sorrindo. Chamaram-no... Nada. Ele permanecia como que congelado, o mesmo sorriso no rosto fixo. Quando o foram buscar notaram que não respirava. O seu coração suspendera-se em definitivo retrato." Mia Couto

Cockburn's Port Lodge

A família Symington acaba de reabrir as Caves da Cockburn’s, do século XIX, em Vila Nova de Gaia, após apostar numa profunda requalificação do espaço. As Caves Cockburn’s são as maiores na zona histórica da cidade: comportam 6518 pipas de Vinho do Porto em estágio, para além do equivalente a 10056 pipas em balseiros. Este stock, de enorme valor, é essencial para a criação de grandes vinhos e, em particular, do famoso Special Reserve da Cockburn’s. 

Cockburn's Port Lodge

 A Cockburn’s foi fundada em 1815 por Robert Cockburn, descendente de uma família escocesa que defendia que a qualidade do vinho era o primeiro aspecto a ter em conta na sua produção. Os Cockburn, juntamente com as famílias Smithes, Teages e Cobb, produziram ao longos dos anos, vinhos do Porto realmente excepcionais.

Cockburn's Port Lodge

A marca é responsável por uma série de métodos inovadores, como a plantação experimental de vinhas nos anos 30, para aumentar a qualidade dos vinhos do Porto, ou a recuperação da casta de Touriga Nacional, nos anos 70. Em 2010, depois de um interregno de 48 anos, a marca Cockburn’s regressou à posse de uma família com a compra da empresa por parte da Symington, que apostou em novos métodos na produção de vinhos e introduziu novos padrões de qualidade.

Cockburn's Port Lodge

 O renovado Cockburn's Port Lodge exibe um novo museu que contém uma colecção de aguarelas do século XIX, da autoria do Barão de Forrester, bem como alguns dos registos da década de 1930 de outra figura lendária do Vinho do Porto, John Henry Smithes. Este museu foi o primeiro em que a minha princesa esteve, não tomou notas, mas esteve sempre muito atenta. Acredito que estas coisas vão ser uma mais valia aquando da sua formação como enóloga :-P

Cockburn's Port Lodge Inês, a nossa guia, informou-nos que a crescente pressão de projectos turísticos em Vila Nova de Gaia está a resultar na diminuição do número de caves que continuam o tradicional envelhecimento de Vinho do Porto na zona histórica. As Caves Cockburn’s, com os seus grandes e valiosos stocks, mantêm a secular e insubstituível arte do envelhecimento lento de Vinho do Porto em cascos de carvalho avinhados.  

Cockburn's Port Lodge

 Símbolo indelével dessa ligação à tradição, a família Symington, actual proprietária da Cockburn’s, mantém a última tanoaria em operação nas Caves de Vinho do Porto. Este, para mim, foi o ponto alto da visita à Cockburn’s. Tivemos a oportunidade de ver os tanoeiros na sua lida diária a desmantelar, aduela a aduela, as pipas para proceder à sua manutenção, proporcionado um cenário que pouco mudou ao longo dos séculos. 

Cockburn's Port Lodge

 Ao lado da tanoaria, encontra-se preservada uma máquina a vapor produzida em 1921 pela empresa Robey de Lincoln (Inglaterra) que foi usada até finais do século XX para gerar o vapor com que se aquecia a madeira empregue no fabrico de pipas. A prova de vinhos iria decorrer na exclusiva Sala John Smithes, que se encontra separada da sala de provas por uma escadaria que lhe dá acesso e tem o nome de uma das mais influentes e carismáticas figuras da Cockburn’s. Com apenas 6 mesas e 36 lugares sentados, esta sala privada é onde os visitantes podem optar por provas premium que passam pelos Portos Vintage raros e os Portos velhos envelhecidos em madeira. 

Cockburn's Port Lodge

 Retratos de John Smithes nas vinhas do Douro estão expostos nas paredes, ao lado de testemunhos do seu trabalho que reflectem o enorme contributo que fez para o estudo das castas do Douro. Também por isso, é um sitio que transpira história e memória. A família Symington está presente no Douro há cinco gerações, desde 1882. No entanto, se seguirmos a linhagem da família através da bisavó da actual geração, a ligação dos Symington aos vinhos do Douro recua no tempo 14 gerações, transportando-nos até meados do século XVII e aos próprios primórdios da história do vinho do Porto.

Cockburn's Port Lodge

 Em simultâneo com esta lição de história, surgiram à nossa frente três Cockburn's: o prestigiado Cockburn's Special Reserve, o Cockburn's 20 years Tawny Port e o Cockburn's Vintage 2007 Port . O Cockburn's Special Reserve vestia um ruby bastante escuro. No nariz entra com cerejas, figo, baunilha, gengibre e cacau. Mais tarde no palato, aliado aos taninos redondos, à boa acidez e a um ligeiro picante surgem notas discretas a café. Este carácter distinto e mais elegante é conseguido pelo facto do vinho estar mais tempo no casco, comparativamente a outros Reserve Ports. O tempo parece ser mesmo o ingrediente especial deste reserva.

Cockburn's Port Lodge

 Caramelo, passas, nozes, maçã assada, crème brûlée e mel foram o cartão de visita do  Cockburn's 20 years Tawny Port. Mais fresco, mais elegante e com maior suavidade que outros 20 anos. As notas de caramelo e crème brûlée parecem brincar no final, levando a um final persistente que simplesmente/surpreendentemente não para. Muito bom!!! Este foi o favorito da minha princesa (tenham calma e não liguem para o serviço de protecção de menores, estou a falar da princesa mais velha :-P)

Cockburn's Port Lodge

 O meu preferido desta tarde foi o Cockburn's Vintage 2007, ou não fosse um vintage ;-) É como uma daquelas pessoas que não fala muito quando nos conhecemos, mas que depois de ganhar confiança nunca mais se cala... No início o nariz é bastante discreto, mas depois, com o tempo (aquele ingrediente mágico), ganha violetas, cassis, framboesas, chocolate e canela. Tem uma complexidade de sabores incrível e uma acidez vibrante. É muito equilibrado, profundo e com uns taninos espectaculares. Tenho de voltar a falar com ele daqui a uns anos :-P

Cockburn's Port Lodge

 Estes Porto não seriam o mesmos se não fosse a paixão, conhecimento e inovação que esta família, a presente  e a que já se suspendeu em definitivos retratos, desde Robert Cockburn que fundou a empresa em 1815 até aos Symington, passando pelos Smithes, os Teages e os Cobb. Várias gerações dos mais carismáticos provadores e a quem podemos atribuir os melhores Porto de sempre. Sempre que uma rolha salta de uma garrafa Cockburn's, não sai apenas a cortiça, sai também uma fotografia em forma de aroma de toda uma família: os colhedores, os tanoeiros, os provadores, e é claro as belíssimas vinhas plantadas à beira de um rio que se deveria chamar tempo. E esse tempo tratou de distribuir a uns e outros pelos devidos lugares, corrigindo sorrisos, arrumando vontades e somando idades.

Cockburn's Port Lodge

Walt Disney, esse mesmo, o da Minnie Mouse (por motivos óbvios usei a nomenclatura inglesa :-)) imortalizou o significado de Ohana no filme Lilo & Stitch.Ohana significa família, e família significa que ninguém é deixado para trás ou é esquecido. É por isso que quando nos ausentamos, devemos sempre dizer para às pessoas que amamos, especialmente às nossas crianças, que vamos voltar. Quando precisamos de os deixar com os avós ou sair para o trabalho devemos dizer que apesar de poderem sentir a nossa falta, nós iremos sempre voltar.

Cockburn's Port Lodge

  Um dia, infelizmente, tal como o avô Mariano, faltaremos a essa promessa. Para quem acredita essa falha é mais um "até já", mas isso são contas e outro rosário. Esta filosofia não se aplica só às crianças, devemos encarar da mesma forma pessoas e lugares que de uma forma ou de outra nos marcaram e que por isso se tornaram inesquecíveis.

 

Voltarei ao Cockburn's Port Lodge com muita sede e quem sabe, com uma Ohana maior:-P

 Cockburn's, aprendi nesta visita, que é tudo uma coisa de família...

CAISDAVILLA | O melhor no Best of Wine Tourism

O concurso anual Best of Wine Tourism elegeu o CAISDAVILLA, em Vila Real, como o melhor restaurante vínico. A iniciativa é promovida pela Rede de Capitais de Grandes Vinhedos – Great Wine Capitals e tem como objetivo promover as diferentes regiões vinícolas do mundo.

© o Revelador- Caisdavilla

 O Best of Wine Tourim é um concurso internacional que reconhece a excelência dos diferentes agentes promotores de enoturismo, atribuindo prémios em seis categorias: Alojamento, Restauração/ Restaurantes Vínicos, Arquitetura e Paisagens, Arte e Cultura, Experiências Inovadoras de Enoturismo, Serviços de Enoturismo e Práticas Sustentáveis em Enoturismo.

© o Revelador

 Este ano, a iniciativa foi organizada pelo Porto, uma das cidades-membro pertencentes à rede Great Wine Capitals, a par de Adelaide (Austrália), Bilbao (Espanha, Rioja), Bordéus (França), Mainz (Alemanha), Mendonça ((Argentina), Valparaíso (Chile), São Francisco (EUA, Napa Valley) e Verona (Itália), e terá o seu desfecho dia 9 de novembro próximo, com o anúncio do vencedor global, por deliberação do Júri Internacional dos prémios Best Of Wine Tourism.

Pão de ló à CAISDAVILLA

 Para além do CAISDAVILLA, foram eleitos vencedores regionais dos prémios Best Of Wine Tourism 2018 nas diferentes categorias o Carmo's Boutique Hotel, Casa do Rio, da Quinta do Vallado, Centro de Interpretação e Promoção do Vinho Verde, Caves Cálem, Cooltour Porto e Monverde Wine Experience Hotel.

Chefe Daniel Gomes © o Revelador

 “É um prémio que muito orgulha a equipa do CAISDAVILLA. A valorização da região onde se insere, bem como a promoção dos seus vinhos, é um dos objetivos principais do restaurante”, comenta o proprietário do restaurante, Horácio Negrão.

 

Parabéns CAISDAVILLA, já estão na nossa lista para uma futura visita :-P

Wine Fest 2017 Porto | A alma do vinho

"O vinho é a mais profundamente ocidental das bebidas, aquela que está na origem da tragédia, no culto ao Deus Baco, assim como no Velho Testamento, na consagração dos navios e no casamento judaico, nas celebrações mais importantes e nos jantares mais íntimos, no dia a dia dos povos mediterrâneos e em incontáveis obras de arte, da pintura à escultura, da música ao teatro." Waldemar Pereira

É por todos os motivos anteriores e por mais alguns que a segunda edição do evento WINE FEST 2017 PORTO celebra o vinho.

Wine Fest Porto 2017

Irá ocorrer no dia 18 de novembro, entre as 15h00 e as 20h00, no Salão Nobre do edifício da Alfândega do Porto. Esta vai ser uma edição “recheada de provas incríveis”. Aliás, Luís Gradíssimo, organizador, garante que todos os produtores foram criteriosamente seleccionados “por forma a garantir uma alargada representação das várias regiões produtoras em Portugal”, cujos vinhos sejam “um reflexo de excepcional qualidade” fazendo, desta, uma experiência sensorial inesquecível.

Wine Fest Porto 2017

WINE FEST 2017 PORTO contará com mais de 300 referências vínicas em prova, com origem em 11 regiões Demarcadas de Portugal e provenientes de 33 produtores. Não faltarão à chamada os Vinhos Verdes, DOC Douro, Vinhos do Porto, Trás-os-MontesBairrada, Dão, Península de Setúbal, Alentejo e Açores.

Mas ainda há mais! No WINE FEST 2017 PORTO serão realizadas três ‘Provas Especiais’ verdadeiramente únicas e imperdíveis, limitadas a 25 lugares, cada.

Wine Fest Porto 2017

Casa da Passarella - 125 Anos de História” será a primeira “Prova Especial” e começa às 15h30. Uma prova vertical dos vinhos referência da Casa da Passarella - Villa Oliveira, na região do Dão. Será um momento histórico, uma prova rara conduzida pelo enólogo Paulo Nunes, que culminará com a apresentação de duas novas edições especiais: Villa Oliveira 125 Anos de História e Villa Oliveira Rótulo Preto - 1ª Edição.

Wine Fest Porto 2017

Às 17h00 é a vez de “Os segredos de Joaquim Arnaud”. A oportunidade perfeita para provar o passado, presente e futuro dos vinhos produzidos por Joaquim Arnaud, de Pavia, no Alentejo, compreender a filosofia que o move, conhecer as suas referências de topo, vinhos de baixíssima produção que reflectem o terroir, entre novidades e raridades que já não estão disponíveis no mercado.

Wine Fest 2017 Porto

Por fim, às 18h30, realiza-se a prova “Horácio Simões – Uma história à volta do Moscatel Roxo”, uma das castas emblemáticas de Portugal e, em particular, da Casa Agrícola Horácio Simões, na Península de Setúbal. Será uma extraordinária viagem pelo tempo, começando pela selecção de fortificados da década de 70 e até à actualidade, incluindo alguns exemplares da colecção privada da família. 

Wine Fest 2017 Porto

 Depois do sucesso da primeira edição, em 2016, são agora esperados por Luís Gradíssimo cerca de mil pessoas para provar raridades, conhecer as novas colheitas, conversar e aprender com produtores e enólogos. No dia 18 de novembro, o WINE FEST2017 PORTO, ali mesmo ao lado do rio Douro, será o destino de eleição de todos os apreciadores de vinhos. Wine Fest 2017 Porto

Os bilhetes estão disponíveis na Ticketline, on-line e nos locais habituais como Fnac, Worten, El Corte Inglés ou Agências Abreu, por exemplo. A entrada no evento tem o valor de 10€, o bilhete com acesso a cada uma das ‘Provas Especiais’ custa 20€ e o há um Pack Enófilo, para verdadeiros apreciadores, que inclui o acesso às três ‘Provas Especiais’ pelo valor de 50€.

Apareçam, brindem connosco e partam à descoberta dos segredos da alma do vinho.

 Se se acham pessoas com sorte, participem no passatempo que iremos lançar na página Facebook do blogue (https://www.facebook.com/nomeupalato/). Poderão ganhar convites para o evento vínico relelação de 2016!!!