Borges | A nova vida dos monovarietais
"Uma coisa é tu achares que estás no caminho certo, outra é achares que o teu caminho é o único. Imagina uma nova história para a tua vida e acredita nela." Paulo Coelho
A Sociedade de Vinhos Borges continua a apostar na renovação da imagem dos seus vinhos. Agora são os monovarietais da marca que chegam ao mercado com uma nova roupagem, seguindo a mesma linha das gamas Borges Reserva e Borges Grande Reserva: a união perfeita entre modernidade e tradição. Desta forma, Borges Touriga Nacional (Dão) e Borges Alvarinho (Vinho Verde) reforçam ainda mais a sua autenticidade e carácter.
O Borges Alvarinho 2018 (10€, 87 pts.) é o resultado de um ano climático atípico, marcado por vinhos aromáticos, florais (flor de laranjeira) e de excelente equilíbrio. Produzido na sub-região de Monção e Melgaço, apresenta aroma exuberante e complexo, marcado por notas a frutos tropicais (manga, maracujá e papaia) e tangerina, com uma excelente acidez a conferir intensidade, frescura e longevidade. Acompanhei-o com um Puré de maçã, batata doce e alho francês, tosta de creme de queijo trufado, vieiras com molho de pimentos e caviar (receita abaixo).
O Borges Touriga Nacional 2016 (20€, 89 pts.) é o reflexo de um ano marcado por vinhos de grande potencial, muita cor e sobretudo muita frescura. Produzido na região do Dão, onde esta casta nobre se afirma com todas as suas potencialidades, apresenta aromas de violetas envolvidos por notas muito puras de frutos vermelhos (ameixa e ginja), toranja, bergamota e pinho, evidenciando um excelente volume de boca, com taninos maduros, elegantes e suaves a contribuírem para uma elegância única e um final de boca extremamente longo e prazeroso. Acompanhou na perfeição um Ossobuco grelhado, batata doce assada, mexilhão, toucinho crocante e redução de vinho tinto (receita abaixo).
Nesta mudança de imagem, a marca Borges aparece reforçada como símbolo de prestígio e qualidade, assim como a recuperação da insígnia em relevo modulado das duas águias unidas, tendo sobreposto um ornato com as iniciais V e B no centro, é um regresso às origens e ao ano de fundação - 1884. Esta é a nova vida dos vinhos Borges.
Puré de maçã, batata doce e alho francês, tosta de creme de queijo trufado, vieiras com molho de pimentos e caviar:
Cozer as batatas cortadas em rodelas, as maçãs (quanto mais ácidas melhor) e o alho francês em água e sal. Depois de cozidos escorrer bem e num processador triturar, juntamente com o azeite, a noz moscada e a pimenta. No final acrescentar parmesão e manteiga a gosto.
Levar um tacho ao lume com um fio de azeite (não coloquem muito, pois assim as vieiras iriam cozer e não grelhar). Temperem as vieiras com um pouco de sal e pimenta (fora do tacho) e colocaquem, uma a uma, em círculo. Deixar cozinhar cerca de 1 minuto ou 1 minuto e meio, de acordo com o tamanho das vieiras, até começarem a ficar douradas nas extremidades. Depois é necessário virá-las pela mesma ordem pela qual as colocaram no tacho, e deixarem cozinhar mais 1 minuto do outro lado. Acrescentem o pimento, o caviar e um molho agridoce (conforme a fotografia).
Preparar uma tosta de creme de queijo trufado.
Ossobuco, batata doce assada, mexilhão, toucinho crocante e redução de vinho tinto
Grelhar o ossobuco em azeite e alho. Acrescentar pimenta e sal. Quando ficar alourado (10 minutos e cada lado) levar ao forno (45 minutos a 150ºC) com um pouco de manteiga e sumo de limão.
Levar a batata doce cortada em rodelas ao forno (40 minutos a 150ºC) com oregãos, sal, pimenta e um fio de azeite. Levar o bacon ao forno (40 minutos a 150ºC). Grelhar mexilhões com alho, sal, pimenta, pimentos, orégão e alecrim.
Para a redução, numa pequena caçarola adicionem o vinho do Porto, o sumo de uma laranja laranja e de um limão e uma colher de sobremesa de groselha. Deixe reduzir o molho (sem ferver) até que a água se evapore e o molho fique reduzido a 1/4 do volume inicial.